XV - EM QUE SE LEVAVA POR DIANTE O DESUSADO MODO DE NARRAR E OS DESVIOS IDIOMÁTICOS DA TAL VIAGEM ESPECTACULAR
NEUZA MACHADO
Mas a Tal Viagem Animada,
Por Certo!, Espectacular,
Com o Faetonte Brilhante,
Ou Toinzão MultiEstelar,
O Faetonti’Ad’Amante,
Da Cabeleiron’Agitada,
Brilhosa, Muito Dourada!
Intrigante, Esvoaçante,
ReDigo,
A Tal Viagem Assinalada
Foi Formalmente Desviada
E Não Voejou Compassante
Para o Passado Distante.
Ou Seja, Três Vezes Seja!!!,
Para ReSolver a Peleja:
A Viagem RePensada
Da Quixotinna Pensante
Foi Parar na EnCruzilhada
Do Vei-Narrar Dominante,
Pois, Surgiram, em ReVoada,
Um Rol de Paroles Marcantes
Do Tempo da Bell Moçada
De Uma Era Bem Falada
Para Sempre Exaltada
No Quijote de Cervantes.
PorQuanto, a Neo-Quixotinna
Vendo-Se Em NivElevado
Voando Em Vimana Interina,
Passageira!, Feminina!,
Do Presente Pro Passado,
Pediu Com Voz de Menina
Ao Charreteiro’Adorado,
O Faetonte, da Sina
De Viver EnSolarado,
Que a Levasse, De Bom Grado!,
Até ao Monte da Divina
Conceição, de Outro Narrado,
(Por Certo!, Mui Bem Contado!),
Pois Desejava, Mui Fina!,
Consultar o AntePassado,
O Amadeus da Colina
Do Vei-Viver Consagrado,
Uma Sombra Masculina,
Um Espectro Já Findado,
Mas, Figura-Lamparina,
Um Tetr’Avô Respeitado!
E a Dianna Quixotinna
Falou Ao Faetonte do Amor:
“— Para Entender o Doado,
Neste Narrar ComPassado,
Ó Faetonte Senhor!
Vai me Levar, Avoado!,
Até ao Salão Mui Dourado,
Um Salão Muito Importante!,
De Meu TetrAvô Protector,
Descendente de Zeus ProVedor!
O Amadeus Consagrado,
O Qual Colecionou, Com Louvor!,
Livros e Livros, A Granel,
Montanha Que Chega ao Céu!
Pois, Para ReSolver o Pensado,
Com Parolar Latinado,
Preciso, Urgentemente!
De Um Dicionário’Afamado
Do Tempo de Antigamente,
Pra ReContar o Traçado
De Minha Narradora Influente,
E Que Tem U'a Mente Fervente!,
E Que, no Momento Do’Asado,
Desta Narrativa DeMente,
S’Encontra Em Mato Cerrado,
Para Um Narrar Convincente,
E Sem o Auxílio Bem Dado
De Amadeus Mui Amado,
A Sábia do Abençoado
Futuro, Muito Esperado!,
Não Registrará Meu Presente!”
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sábado, 31 de julho de 2010
XV - EM QUE SE LEVAVA POR DIANTE O DESUSADO MODO DE NARRAR E OS DESVIOS IDIOMÁTICOS DA TAL VIAGEM ESPECTACULAR
sexta-feira, 30 de julho de 2010
XIV – DO QUE SUCEDEU À QUIXOTINNA BRASILEIRA LUNAR QUANDO SAIU POR AÍ A VOAR
NEUZA MACHADO
XIV – DO QUE SUCEDEU À QUIXOTINNA BRASILEIRA LUNAR QUANDO SAIU POR AÍ A VOAR
NEUZA MACHADO
Mas,
Voltando ao ReLembrado
Do Século XX Já Passado
Para Um Narrar Aplicado
Deveras ReComendado:
Quando a Quixotinna Saiu
Por Este Mundão a Voar
Ninguém ReClamou ou Pediu
Para Que Ficasse no Lar.
EntreTanto, Mui Contente!,
Ficou a Voar Um Tempão
Com Faetont’Influente
O Sol de Seu Coração.
E a Família, Tão Silente!,
Esperava, Sem Razão!,
Que a Quixotinna Valente
Voltasse, Incontinenti!,
Com a Sacolinha na Mão.
Mas, ela Voou, Bravamente!,
Tão Feliz! E Tão Bizarra!,
Com Tanta Pompa DeMente,
— Alegria Lh’Arrebatava —
Com Alvoroço Nascente
E Ostentação Sem Amarra,
Pois,
Desde o Nascente ao Poente,
O Sol a EnCaminhava
Para o Mundo Diferente
Da Parole ReNitente,
Longe do Aceito Que Entra-va.
Porque,
Desde o Nascente ao Poente,
Naquele Passado, Voava
Em uma Vibana ImPonente,
Ao Lado de Quem Amava,
O Faetonte Fulgente,
O Sol do Brasilzão,
Tão Brilhante!,
Filho de Apolo Cantante,
Um deus Sempre PerManente,
Um divino Fulgurante,
InsPirador, TransCendente,
Equilibrado, Flamante,
Doando Pra Toda Gente,
Deste Brasil ImPortante,
Alegria Consciente,
Herança Gratificante,
Muita Luz, Constantemente.
(Mesmo em Passado Sem-Mente
Do Século XX Inclemente
De Governança Imprudente
PASSADO QUE LONGE’ESTÁ!
E NUNCA MAIS!, VOLTARÁ!,
Vade Retro, Impertinente!).
quinta-feira, 29 de julho de 2010
XIII.6 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
XIII.6 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
NEUZA MACHADO
E Assim,
Logo Que o Faetonte,
Filho De Apolo Brilhante,
Apareceu no Horizonte
Da Cidade do Rio de Janeiro,
Onde a Dianna Morava,
Quando Ele Apareceu,
Mui Brilhante!,
E EnCostou a Carruagem
Na Calçada Iluminada,
Em Frente ao Seu Cafofo
Tão Fofo!!!,
Seu Cafofo
Tão Aconchegante!!!,
Tão Alienante!!!,
Ela Sentou-se DeFronte
Ao Computador Sansung
Do Final do Século XX,
Colocou Uma Folhas
De Papel ReCiclado A4
Na Impressora HP,
ReServou
Um Disquete Jurássico
Para ResGuardar
O Que Fosse Escrever
(Naquela Época,
Ainda Não Existia
O PenDrive Maravilhoso)
E, Sonambulicamente,
Iniciou a Sua Viagem
Ao Alto da Conceição,
Acompanhada
Evidentemente
Pelo Toinzão Bonitão
Que Brilhava Brilhava
Brilhava Na Amplidão.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
XIII.5 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
XIII.5 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
NEUZA MACHADO
A Charrete Do Toinzão,
Aos Olhos Dela,
Era Toda Enfeitada!
E Brilhava Tanto
Que Fazia Gosto Apreciá-la!
Sua Mentis DeMentis
Não Aceitaria Nunca
Um Escudeiro Apagado!
Já Bastava Ela!
Uma Luna Luna Lunática!
E Lua é Satélite Sem Brilho!
Convenhamos!
Até Mesmo
O Marido Querido
Do Passado
Foi para ela
Um Ser Iluminado!
No EnTanto,
Os Iluminados
Não São Fiéis!
São Passageiros!
O Toinzão, não!
Era um Iluminado Fiel!
E a Dianna Não Via a Hora
De Viajar com ele,
De se Instalar
Na Vimana Ensolarada,
A Charretona Dourada,
E Viajar Sem Rumo Certo,
Farejando Aventuras-Mil.
Entretanto,
A Primeira,
Ela Sabia!,
Tinha Rumo Certo,
Sim Senhor!
Ela Iria Visitar
O Fantasma
Do Amadeus
No Alto
Da Conceição!
terça-feira, 27 de julho de 2010
XIII.4 – ENTRETANTO, VOLTANDO AO ASSUNTO EM QUESTÃO...
NEUZA MACHADO
XIII.4 – ENTRETANTO, VOLTANDO AO ASSUNTO EM QUESTÃO...
NEUZA MACHADO
EntreTanto,
Voltando
Ao Assunto
EmQu’Estão,
Em Verdade,
Bem Que Ela Poderia
Viajar Sozinha
Pelo Brasil Varonil
E Per o Mundo Rotundo
TamBém
Em Uma Carruagem
De Sonhos,
No Entanto,
RePito!,
Acompanhada
Era Muito Mais Divertido.
Sem Acompanhante,
Não Teria Graça Nenhuma!
A Aventura Prosopopaicante.
E o Toinzão
InFlamante,
Cá Entre Nós!,
Era Lindo
De Fazer Gosto!
(Era?, Não!, É!)
Malhado!
Musculoso!
Brilhante,
Saradão!
Ensolarado!
Dourado!
Um Partidão!,
E Muito Rico!
Sua Carruagem-Vimana
Brilhava
Em Dourado Clarão,
(Continua Brilhando!),
Naquela Época,
RePlecta De Faiscantes
Pedras Preciosas.
E Muito Oiro!
Quando a Carruagem
Do Toinzão Aparecia
No Horizonte Brasileiro,
Em Dias EnSolarados,
Era Uma Festa!
(Era?, Não!, É!)
O Povo Todo
Do Brasil Varonil
Ia Reverenciá-Lo
Nas Praias,
Nas Altas Montanhas
Longe Do Mar,
Ou Mesmo Nas Lajes
Dos Muitos Muitos e Muitos
Outeiros-Moradias
Do Brasil Cor-de-Anil.
(De Verdade,
Tudo isto ainda existe!
O Toinzão-Faetonte
Ama O Brasil de Belezas-Mil!).
Aí, Então,
A Dianna Escolheu
O Toinzão Brilhantão
Quomodo Escudeiro,
Já Que Estava Fascinada
Por Histórias De Cavalaria
À Moda Medieval.
Que Escudeiro Melhor
Do Que o Sol Luminoso
Para Escoltá-La
Em Suas Aventuras Seguras?!!!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
XIII.3 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
NEUZA MACHADO
XIII.3 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
NEUZA MACHADO
Entretanto,
Voltando
Ao Assunto
Em Questão,
Ditas, Então,
As Paroles
Sagradas,
“Vou Viajar Viajar Viajar”,
E DePois de Ouvir
As Impressões da Família
Sobre a sua Sanidade,
Mesmo em sua Doudice
Sonambúlica,
Planejou a Viagem
De Sonhos RiSonhos,
Sem Esquecer,
Principalmente,
A Alimentação.
E Feitas Pois a Galope
Algumas Malinhas de Viagem,
Com Roupas EsVoaçantes,
E Uma Matolotagem Deliciosa,
Para Colocar
No Freezer Compact90
Da Vibana Voadora,
Com ReFeições Saborosas
Para Alimentá-la
Por Uma Semana,
Se Fosse PreCiso
― Galinhas Assadas
E Rica Farofa
De Farinha de Mandioca,
RePlecta de Tropicões Mineiros,
Arroz de Carreteiros
E Feijão de Tropeiros,
Fruitas Tropicais Diversas
E Muita Água Potável Filtrada ―,
Alimentos ConGelados,
Já PreParados,
Mas Bem Acomodados
Em Embalagens Próprias,
Portanto,
Mesmo já Preparados,
Alimentos Que Iriam
Conservar-se Saudáveis
Por um Largo Tempo
(Um Progresso Espetacular
De Seu Tempo Histórico,
RePlecto
De Novidades Tecnológicas,
Acessíveis a Ricos
E ReMediados);
Assim, ReAto o Assunto:
A Quixotinna Não Tardou
Em Telefonar pro Toinzão,
Pedindo-lhe, Com Urgência,
A Companhia D’Ele
Para a Viagem de Sonhos,
Pois, Sem Um Acompanhante
Super Importante
E Super'Espetacular,
(Quente, Amoroso e Sensual)
A Viagem
Não Teria Graça Alguma.
E Que Ele Não Esquecesse
De Trazer TamBém
A Charretona Iluminada,
Pois, Grandes Viagens
Prosopopaicantes
Têm de Apresentar-SI
QuoModo Fossem
Montras Portuguesas Brilhantes.
SeNão,
QuoModo Chamar a Atenção
Dos Internautas-Leitores,
Ou Ouvintes Interessados,
Em Seu Tempo Globalizado
Dos Portentosos Realities
TeleVisionados?
domingo, 25 de julho de 2010
XIII.2 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
XIII.2 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
NEUZA MACHADO
Mas, Voltando
Ao Enredo Inventado,
O Alto da Conceição
Ainda Existe no Estado
De Minas Gerais,
No Brasil Varonil,
O Imensurável
Brasil Cor-De-Anil,
E Fica Bem Pertinho
Da Santa Luzia
Do Carangola,
A Princesinha
Da Zona da Mata,
Frajola.
Então?!!!
Então, Ali Morava
O Fantasma-Encarnação
Do Trisavô Amadeus,
Do Alto da Conceição,
O Fantasma-Sentinela,
Visto Por Alguns,
Sempre, na Pinguela
Do Riachinho, na Mão,
A Portar Uma Vela
Nas Noites de Assombração,
― Uma Brilhante Aquarela ―,
A Cuidar e Velar Pelos Seus,
O Dito Cujo Amadeus,
O Amadeus TriCentão,
O Que a Visitava,
Sempre em Sonhos,
E Dizia Que a Amava,
E Vinha ConVersar Com ela,
Somente Em Sonhos Risonhos.
E olhe que só poucas pessoas
Obtiveram o prazer
De conversar
Com o Fantasma do Amadeus,
Porque,
Esse Mitológico TriCentenário,
Era Muito Compenetrado
E só ConVersava
Com as Pessoas eleitas por ele,
Pessoas de sua confiança.
Mas, que ele gostava muito dela,
Isto a Quixotinna tinha certeza.
sábado, 24 de julho de 2010
XIII.1 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
XIII.1 - DO QUE PRIMEIRO ACONTECEU À FIDALGA LUNAR QUANDO DECIDIU SAIR POR AÍ A VOAR
NEUZA MACHADO
Depois Que
A Dianna Quixotinna
Decidiu Sair
Pelo Brasil Varonil
A Voar
Em Charretona Brilhante,
Mais Ainda,
Depois De Ter Convidado,
Para Protegê-la,
Por Meio
De Telefone Celular,
O Toinzão Faetonte,
Um Cocheiro Galante,
Proprietário
Da Tal Charretona Brilhante,
O Toinzão Saradão,
Também Conhecido
Pel’Alcunha Importante
De Faetonte Gigante,
O Toinzão Faetonte,
Filho De Apolo Cantante,
Então, ReDigo,
Depois De Ter Convidado
O Toinzão
Para Acompanhá-La
Em Suas Aventuras Seguras,
A Fidalga Pensou:
“― O Primeiro
Caminho-Aventura
Que Irei Fazer,
Este Será o Caminho
Que Leva
Ao Alto da Conceição,
Para Visitar
O Meu Tronco Familiar,
Cujo Patriarca Trilenar
É o Fantasma
Do Trisavô Amadeus,
Um Formidável Ancião
Bem Antigão
Descendente de Zeus”.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
XII – QUE FALA DA SUTIL MANEIRA DA QUIXOTINNA MINEIRA EM ARMAR-SE CAVALEIRA
NEUZA MACHADO
XII – QUE FALA DA SUTIL MANEIRA
DA QUIXOTINNA MINEIRA
EM ARMAR-SE CAVALEIRA
NEUZA MACHADO
Aqui, a Sair do EmBornal,
Sobre as Viagens Altaneiras
Da Dianna Atemporal,
Esta Narradora Sem-Beiras,
Sem Eiras Hospitaleiras,
Pretende Falar Anormal,
Para Mostrar, Consciente,
Num Falar Independente,
Num Brasilês Bem Modal,
A Estranha Sutil Maneira
Da Quixotinna Mineira
Em Armar-SI Cavaleira
En’Hum Momento Global,
De Muita Súcia Enredeira
Espalhando Fel e Mal,
A Transformar, Faladeira,
Em Filula Ambiental,
Gente de Bem, Pioneira,
Em Pessoa Sem-Moral.
Mas, Já Redigo O Que Foi Dito
Num Misturês Mais Bonito:
Este Trechinho Viral,
Fala Da Sutil Maneira
Da Quixotinna Mineira
Em Armar-Se Cavaleira,
Pois, Feminina E Tagarella,
Dentro De Nova Esfera
Da Dita Roda Temporal,
E Já Entrando Em Nova Era
Do Calendário Espectral
Percebeu, Muito Matreira,
Que Cavalo e Cavaleira,
No Vinte E Um
Da Apoquentada
Realidade Vital,
Realidade Espiralada,
Repleta de Vendaval,
Era Idéia Passageira,
Nadica Fenomenal,
E, Assim,
Mudou A Via Inteira
De Sua Vidinha Sem-Sal,
E, Em Vez
De Armar-SI Cavaleira,
À Moda Medieval,
Sagrou-SI
Dama Encrenqueira,
Lunática,
Dimensional,
A Viajar De Carreira
Por Seu Brasil Sem-Igual
Em Carruagem Voadeira,
Brilhante,
De Alto-Astral,
Em Carruagem Imponente,
Iluminada, Lual,
Pois, Dama Magnificente,
Em Neo-Narrar Influente,
Excêntrica,
Incandescente,
Não Desce Do Pedestal.
Narrativa Epo-Nascente
Tem De Ter Brilho Anormal,
Parole Mui Convincente,
Só Façanha Especial.
E, Assim,
A Diannazinha DeMente
Sagrou-SI, Incontinenti,
Viajante Atemporal,
A Mostrar Pra Toda Gente
Deste Mundão Eternal
Que Quixotinna Valente
No Vei-Brasil Colonial
Do Século XX Inclemente
― Mas Já Passado
E Enterrado,
E Não Virá Novamente ―
Era Realidade Normal.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
XI - QUE CUIDA DA PRIMEIRA AVENTURA QUE EM SEU BRASIL VARONIL FEZ A IMAGINOSA FIDALGA
XI - QUE CUIDA DA PRIMEIRA AVENTURA QUE EM SEU BRASIL VARONIL FEZ A IMAGINOSA FIDALGA
NEUZA MACHADO
Depois D'Aquela
Famigerada Frase
─ “Basta! Vou Sair Por Aí,
Per o Brasil Varonil
E Per o Mundo Rotundo
Sem-Fundo
A Viajar Viajar Viajar!!!” ─
Depois Que Ficou
Sacralizada
Ficcionalmente
A Sua Doudice,
A Dita Cuja
Não Quis
Atrasar-Se De Novo
─ QuoModo
Das Outras Vezes,
Em Que
Sempre SI Atrasava
Nas Realizações
De Grandes Empresas,
E, Por Motiva
Dos Tais Atrasos,
Não as realizava
Satisfatoriamente ─
Per o Tal Movimentar-SI,
Em Peripécias Voláteis,
Em Sua Insólita Imaginação,
E Instigando a Fantasia
─ Em Ação e InAção ─
Para Mostrar
Com Certeza!,
A Falta
Que Estava a Fazer
Ao Brasil Varonil
E Ao Mundo Rotundo
Sem-Fundo
A Tardança
Em Começar
A Digitar
As Suas Aventuras
Por Certo! Seguras,
Digo,
A Sair Por Aí
Pelo Brasil Varonil
Pelo Mundo Rotundo,
Quiçá,
Através
Das Infindas Galáxias,
Em Carruagem Brilhante
Por Certo! Voadora,
Mais Ainda,
Acompanhada
De Um Bonitão Brilhantão
(Não Poderia Ser,
De Jeito Nenh’Um!,
O Sancho Bonachão
Do Quixote Antigão),
Consoante Eram
As Ofensas
Políticas
E Sociais
Que Imaginava
DesTramar
Com Seu Senso Comum
Para Navegar,
Na Falta
De Justiça Terrena
Que Coibir,
Nas Canalhices
Que Serenar,
E Honorários
Por Receber,
Então,
RePito o Já Dito,
A Quixotinna
Não Quis Atrasar-SI
De Novo.
E, Assim,
Sem Comunicar
Sua Intenção
Aos Próximos
De seu Coração,
E sem
O Conhecimento Geral
Da RePassada Nação,
Telefonou
Pro Toinzão Bonitão,
Acionando
O Seu Minúsculo Celular,
O Celular Vermelhão,
Solicitando
Com Veemência
E Paixão
A Brilhante Vibama
De Apolo Antigão.
Por Certo,
Foi Um Convite
Ao Toinzão Bonitão,
Para Que a Levasse,
Em Sua Carruagem Solar,
Em Viagem Espectacular,
Até Ao Passado Exemplar,
Pois PreCisava
Com Urgência Falar
Com o Avô Amadeus,
Um Avô Trilenar,
O Amadeus
Descendente de Zeus,
Sacerdote Antigo,
Espectral,
Somente
Para Implorar
Um Conselho
Fenomenal,
Digo,
Conselhos Vários
Do Trisavô Amadeus,
Feicho-De-Luz-Sem-Igual,
Refratado
Em Prisma de Cristal,
Um Trilenar Habitante
Actuante
De Voz Maviosa,
De Raro Rompante,
Um Morador
Fantasmal,
Eternal,
Pairando,
Espectral,
No Cume
Da Montanha Instigante,
(Admirada e Querida
Por Quem Ali Foi Concebida),
A Desde Sempre Conhecida,
Por Seu Povo Neo-Gigante,
Por Serra da Sublimada Vida
Ou Alto da Conceição.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
X – QUE FALA DA LEITURA DO QUIJOTE A INFLUENCIAR A DEMÊNCIA DA QUIJOTINNA
X – QUE FALA DA LEITURA DO QUIJOTE A INFLUENCIAR A DEMÊNCIA DA QUIJOTINNA
NEUZA MACHADO
Um Dia,
Lendo o Quijote,
A Fidalga Apreciou
Um Pensamento
De Um antigo Escritor
De Aventuras de Cavalaria,
Pensamento Este
Que Foi Glorificado
Por Cervantes
Em Seu Famoso Livro,
E Que Grudou
Em Sua Memória,
Por Certo!,
Meio Instável,
QuoModo Fosse
Chiclete de Mascar
Sem Açúcar,
Por Certo TamBém!,
Já Bem Mastigado.
Contudo,
Ela Não Simpatizou
Com a Palavra Final
Do Pensamento
— A Palavra Era “Formosura” —
E Tascou Alá Outra Palavra.
Aí, Ela Foi ReCitar
O Pensamento
Para a Filha Mais Velha,
QuoModo se Estivesse
Repreendendo-a
De Brincadeirinha.
Ela Disse, RePetindo,
Palavra por Palavra,
O Tal Pensamento
(Exceto a Última Palavra,
Por ela já Modificada):
“A Razão da Sem-Razão
Que à Minha Razão se Faz,
De Tal Maneira
A minha Razão EnFraquece,
Que Com Razão Me Queixo
De Vossa Sem-Razão”.
Oh! Por Que
A Dianna Quixotinna
Fez Isso?
Depois do Dicto,
Que se EsPalhou
QuoModo Vento
No Seio da Família Querida,
Os Filhos disseram:
“Mamãe Está Maluca! Coitada!
Ela Lê Tanto Esses Livros
De Aventuras e Aventuras Mil,
Que a Nobre Ficou Lé-Lé da Cabeça.
A Fidalga Mamãe Quixotinna
Já Estava Maluca Fazia Tempo
E os Filhos Queridos Não Sabiam.
A Cada Aventura-Leitura,
Ela ia Mudando de Nome,
Perdendo Assim o Juízo.
E os Filhos,
Todos Por Ela Queridos,
Desvelando-Se Por Entendê-La.
Ao Ato de Suas Leituras,
A Fidalga ia Misturando Tudo,
E,
Num Passe de Mágica,
Os Heróis Gregos
Já se Transformavam
Em Romanos.
E, Alá Pelas Tantas!,
Cavaleiros Medievais
TamBém Passavam
A Participar das Empresas.
E Tudo Isto
Quando Não Apareciam,
Na Contra-Dança Aventuresca
De Suas Futuras Aventuras,
Por Certo! Seguras!!!,
Alguns Burgueses
Bem-Estabelecidos
Na Era Moderna
De Mãos-Dadas
Com os Anteriores
Cavaleiros Medievais,
E,
Por Outro Lado,
Um Grande Grupão
Pró-Futuro-Sem-Muro
Lutando Heroicamente
Em Prol
De Uma Saudável Mudança
Nas Leis
Obstinadamente
Estabelecidas
Em Eras Já Passadas
(Graças a Deus!!!)
No Brasil Varonil.
Em Suma,
De Tal Maneira Que,
Envolvida nas Malhas
Das Tais Leituras,
Se Encapulhou,
Passando, Assim,
Noturnas Horas Iluminadas
E Horas Diurnas Ensombradas
(E Mal-Assombradas!
Deus Que Nos Livre!!!).
Com Isto,
Os Moles Miolos da Fidalga
ResSecaram Tanto,
De Modo Que,
Aos Poucos,
A Dita Cuja
Foi Afrouxando
Seus Litígios
E Demandas Vitais.
Foi Aí, Então,
Que a Fidalga Quixotinna
Disse as Famosas
Paroles Brasileñas,
Paroles já Misturadas
Aos Muuuuuuitos Idiomas
Estrangeiros
Falados no Brasil Varonil
Até ao Final do Anno 2000
(ReDigo: Até ao Final
Do Anno de 2002):
“Basta! Voy a Biajar!”,
E Foi Ela Mesma
Viver as Suas Próprias
Aéreas Aventuras Seguras.