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quinta-feira, 18 de abril de 2013

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR: O FILHO DO PEDREIRO VIROU DOUTOR


ACESSO AO ENSINO SUPERIOR: O FILHO DO PEDREIRO VIROU DOUTOR

 
 


 
O Brasil comemora em 2013 uma década de governo democrático e popular. No dia 15 de abril, aconteceu em Belo Horizonte um seminário para debater os avanços e desafios da educação nesses 10 anos, com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff. O Instituto Lula convidou o infografista Ilustre Bob e transformou alguns desses destaques em infográficos simples, mas com números impressionantes, e que mostram como a educação foi tratada de forma diferente nesses 10 anos. Convidamos você a conhecer e compartilhar essas informações.
 
O governo Lula marcou o início de uma mudança importante na maneira de tratar a educação no Brasil, ampliando e democratizando o acesso à educação em todos os níveis, uma preocupação que vem se consolidando com o governo da presidenta Dilma Rousseff. A educação deixou de ser segmentada artificialmente, de acordo com a conveniência administrativa ou fiscal, e passou a ser vista como uma unidade, da creche à pós-graduação. A educação tratada como prioridade revelou-se, por exemplo, no orçamento do MEC, que passou de R$ 33,1 bilhões em 2002, para 86,2 bilhões em 2012.

Clique aqui para ler o balanço de governo e saber mais sobre as iniciativas da educação no governo Lula.

Ensino superior

Graças ao Programa Universidade para Todos (Prouni), mais de um milhão de bolsas integrais e parciais já foram oferecidas a estudantes de baixa renda. Além disso, o Reuni ampliou para mais de 240 mil as vagas em universidades federais, o que representa mais do que o dobro das vagas existentes há 10 anos. Em 2012, outros 370 mil estudantes se beneficiaram do Fies, Programa de Financiamento Estudantil, que em 2003 tinha apenas 50 mil contratos fechados.

Ensino profissional e técnico

Lula criou 214 novas escolas federais, número maior do que o de todas as escolas já criadas na história do Brasil. Dilma prevê a criação de outras 208 até 2014. Graças a um acordo com o Sistema S (explicar o que é), já foram ofertadas mais de um milhão de vagas gratuitas desde 2009.

Ensino básico

No ensino básico, o complemento da União investido no Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, passou de R$ 500 mil reais, em 2003, para 10,5 bilhões, em 2012, um aumento de mais de 20 vezes.

Leia também:


Outros destaques desses 10 anos de governo democrático e popular:

O orçamento do MEC passou de 33,1 bilhões de reais para 86,2 bilhões de reais (valores corrigidos)

Gasto público passa de 4,8% do PIB para 6,1% do PIB. A meta é alcançar 7% do PIB

Foram criadas 14 novas universidades, com 126 novas extensões dos campi

Duplicou número de vagas nas universidades federais

1,1 milhão de bolsas para estudantes de baixa renda nas faculdades particulares (Prouni)

6,7 milhões de universitários atualmente – eram 3,5 milhões em 2002

FIES – 25 bilhões de reais emprestados a 760 mil universitários

290 novas escolas técnicas, com 1 milhão de alunos

Pronatec – 2 milhões de alunos matriculados

Ensino básico – 116 bilhões de reais para Fundeb 2013

Evasão escolar nos primeiros anos do ensino fundamental caiu de 8,2% para 1,6

50% dos recursos do pré-sal assegurados em Lei para a Educação

Valorização do magistério, com a formação inicial e continuada de professores e a regulamentação do piso salarial


Conheça mais sobre o infografista Ilustre Bob:


Twitter: @ilustrebob

sexta-feira, 12 de abril de 2013

NUNCA DANTES NA HISTÓRIA DO BRASIL


NUNCA DANTES NA HISTÓRIA DO BRASIL

NEUZA MACHADO

 
 


Luís Inácio Lula da Silva – Anos 80



Jamais Se Viu Isso Antes

No Velho Brasil Senil:

O Presidente “Nunca Dantes”,

O Luís dos Votos-Mil,

 

Em Governar Actuante,

Distinguido, Mui Gentil,

Acabando Co’a Inflamante

Vei-Miséria do Brasil...

 

Já Dizia o Gran Foucault,

Em Seu “Poder e Verdade”,

Que o Vei-Contar Camuflou

A Forma-Realidade...

 

A Constituição do Saber,

Do Domínio do Discurso,

Não Precisa Acontecer

Só Em Sujeito Robusto...

 

A História Não Precisa

Só Buscar o Gran Jaião

O Saber Não Prioriza

Nenhum Rico de Mansão...

 

A História Deve Ser Pleito

De Um Exame Sem-Igual,

Constituir o Sujeito

A Partir do Bem Geral...

 

Genealogia é Isto,

Segundo o Grande Foucault:

Um Historiar Nunca Visto

Nas Aras do “Já Passou”...

 

Não Será Preciso Dizer

Se o Sujeito é Transcendente,

E Muito Menos Compreender

O Seu Estar Imanente...

 

Seja Ele Um Transcendente

No Campo do Acontecer,

Ou de Identidade Demente

Ao Longo de Seu Viver,

 

A História Acontecida

Não Precisa Valorar...

Em Boa História de Vida,

Só a Origem Exaltar...

 

Seja Pobre, Seja Rico,

Uma História Exemplar...

Em Bailão ou Bailarico

Constitui-se o Historiar...

 

Nas Histórias do Passado

Dos Jaiões do Gran Brasil,

Só Se Viu Papo-Enfunado

Replecto de Gás Senil...

 

Era Só Papo e Mais Nada,

Discurso de Papa-Ovo...

Identidade Despejada

A Enganar o Pobre Povo...

 

Os Dictos do Gran Francês,

A Que Narra Entende Agora,

Por Isto, na História da Vez,

É o Bom Luís Que Vigora...

 

Transcendente ou Imanente,

O Luís é o Grande Irmão,

Um Grande Irmão!, Diferente

Dos Sinhôs Jaiões de Então...

 

Nasceu Pobre, o Nosso Irmão,

Em Um País-Terceiro Mundo:

No Brasil... Do Pobretão

Que Sofria Um Mal Profundo...

 

O Mal de Quem Não Tinha

Sonho Para Sonhar...

Na Mesa... Pouca Farinha

Para a Fome Enganar...

 

Só Pra Você Se Lembrar

Do Vei-Passado Anormal:

Ao Rico... Um Bom Caviar

Ao Pobre... Pouquinho Sal...

 

Que o Governo do Luís

Fique na História Civil

Quomo Um Governo Que Quis

Somente o Bem do Brasil.