Quer se comunicar com a gente? Entre em contato pelo e-mail neumac@oi.com.br. E aproveite para visitar nossos outros blogs, "Neuza Machado 1", "Neuza Machado 2" e "Neuza Machado - Letras".

domingo, 31 de janeiro de 2010

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 9-C

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 9-C

NEUZA MACHADO


Então!? Então, por que não?!,
É Preci(o)so Re-Explicar:
a Dianna Encarnação
Estava Ali a PerNoitar
na Maison do Puro Vinho
de Netuno PreAmar,
ou Maison AquaMarinho
de Urano Bom Velhinho,
que, por Fatalidade Tirana,
estava distante, alá,
no Tal Terral Albergana
de Netuno Piradinho,
a curar a carraspana
de bom vinho vermelhinho,
Naquela Hora Bacana
Repleta de Torvelinho,
um Cogitar Doidivana
ou Pensar RedeMoinho,
Exilado, sem Força Insana,
a sua Neurose Romana,
enh’um Grandioso Ninho,
ou seja,
na Maison Pisciana
da Pura Água Fontana
do Mesmo Netuno Marinho.
E este Embaraço ConSentido,
ou se quiser, SemSentido,
Meu Leitor!, Meu Amiguinho!,
só será bem entendido
por quem ler o Pergaminho
do Astrólogo Precavido,
o Amadeus Mui Precatado,
o Oraculante Preferido
dos deuses do Vei-Passado
da Astrologia do Fingido,
que fala do vei-narrado,
amadurecido,
extinguido,
do Astral Instituído,
um Pergaminho Velhinho
um Tanto Amarelecido,
mas, Por Ora e Por Agora,
com NeoValor ReVivido,
um NeoValor ReNovado.


sábado, 30 de janeiro de 2010

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 9-B

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 9-B

NEUZA MACHADO


Mas, ReTomando o Passado,
na Noite do NeoNarrado,
a Dianna do Cercado,
chamada também DuMar,
havia a Dita se Abrigado
Per Esperar o Sol’Asado,
o Carro Oportunizado
do Toinzão, por ela, Amado,
que Estava a Brilhar no Oriente,
o Filho Americanizado
do Gigante Heliosponte,
chamado, Antigamente,
de Brilhante Faetonte,
um Filho DesNaturado
que Roubou o Carro’Alado
de seu Papai DesAmado,
trazendo-o para o Ocidente,
para Brilhar ReDobrado
no Terral Neo-Aclamado,
O Brasil Muito Influente.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 9-A

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 9-A

NEUZA MACHADO


Então!!!???
Então, por que não?!,
já e já, Antecoante,
no Princípio do Horizonte,
Ressoava, Mui Vibrante,
a Barulhada Marcante
do Carro de Apolo Cantor,
Trazendo na Boléia, Alojante,
o Toinzão Multicolor,
antigamente chamado
de Faetonte Terror,
ou Faetonte Roubante,
por ter, Com Muito Penhor,
Roubado o Carrão Alado,
o Carrão Iluminado
de Quem lhe deu Vida e Amor,
Trazendo-O, Acalorado,
Para o Brasil Redentor,
Para Beijar a Dianna,
uma Sacerdotisa Antigona,
que, pela manhã, Muito Sana,
retornava a Caravana
até ao Monte do Amor,
em busca de seu Passado,
um Passado Idolatrado,
por certo, Sacralizado,
Repleto de Resplendor.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 8-I

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 8-I

NEUZA MACHADO


Só que, ao longo da Estrada,
a Tal, Diferente e Alada,
a Carruagem Dourada
Seguiu Por Uma Neo-Estrada,
a Chamada Via Honrada,
e Foi Parar, Indomada,
na Praia do Grande Saco,
ou Saco Grande da Praia,
onde o Parente de Bacco,
o Netuno PreAmar,
Estava Ali a Morar.

E, Antes Que Este Enredo
Sem Medo
Se Transforme Em Um Torpedo
e Saia do Linear ComPressão,
será preciso explicar,
com justa consideração,
e, Com Grande Verve, Narrar
A Terrível Confusão,
Uma Confusão de Rascar!,
e De Muito Complicar
O Teor Da NeoCanção,
A Confusão Singular,
quando o Toinzão Milenar
deixou a Dianna no Ar
e se mandou, num piscar,
para o Oriente Antigão,
mas, prometendo voltar,
para, em Viagem, Levar,
Na Prima Hora Sem-Par
do Seguinte Diapasão,
ou Medida Do Narrar,
por certo!, Espetacular,
a Diannazinha Dumar,
Saudosa De Seu Sertão,
até ao Alto Estelar
da Montanha Secular,
chamada pelos de lá
de Montanha Basilar
ou Alto da Conceição.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 8-H

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 8-H

NEUZA MACHADO


Entretanto, IntraLente,
Retomando o Neo-Narrado,
a Dianna tão Valente,
do Gran Brasil Puridado,
Estava Indócil no Lar,
no Rio Maravilhado,
ou Rio Mui Exemplar!,
e, Num Momento De Mente,
e, De Repente, Contente,
Pegou o Seu Celular,
Telefonou Pro Influente,
aquele Sol Bonitão,
Solicitou a Alada,
a Charrete Iluminada
Repleta de Superstição,
E Voou Em Disparada,
Com a Alma Renovada,
ao lado do Brilhantão,
para a Montanha Sagrada
do Alto da Conceição,
Localizada e Firmada
nas Serranias Doiradas
de Seu Estado Antigão,
O Minas Gerais do Passado,
Um Passado Idolatrado,
Com Muito Empenho Guardado
No Fundo Do Coração.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 8-G

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 8-G

NEUZA MACHADO


No entanto, e, entretanto,
a narradora a mim contou,
quem venceu o EixeCanto,
com muita honra e louvor,
foi a Dianna do NeoManto,
Brilhante, de Furta-Cor,
aquela que nasceu no Gran Monte
do Bell Divino Esplendor,
e que, Naquele Vero’Instante,
já se despedia, anelante,
do Netuno Vei-Amor,
e de seu Tridentado Importante.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 8-F

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 8-F

NEUZA MACHADO


O Vei Gigante gritava
em cantorio horroroso,
e, à Dianna, intimava
um responso vigoroso,
o qual, A Dianna Dizia
Que O Seu Cantar NeoFormoso
Não Pertencia À Secrelia
De Vei Cantor Secreloso.

E o Secrelão do Passado,
o dito cujo Jaião,
em prosar desafinado,
criticava a do Sertão,
dizendo que o Neo-D(o)ado
era pura invenção
de cogito atrapalhado
distante da Vera Razão,
Epos Heroicizado
não existia acá mais não,
e mundo mitificado,
com bando de deuses em ação,
era coisa do passado
do português Avozão,
e que o Brasil, Neo-Consagrado
pel o Luís em Ação,
não tinha Poeta Grado
para elevá-lo à condição
de País Abençoado
Com Um Neo-Cantar Bastião;
boa vontade no Cercado,
o Neo-Brasil do Eirão,
para Cantar o Primado
do Bom Luís Grande Irmão,
era material descartado
― não existia, isto não! ―
pelo rico endinheirado,
o que recusa um doado,
um simples magro tostão
ao pobre descamisado
que vagueia na amplidão;
e mesmo qualquer galanado,
qualquer doutor da Nação
preso ao Rancho Politizado,
contrário à Limpa Eleição
do Pernambucano Atilado,
anseia que o Laureado
saia do Planalto Elevado
com a escudela na mão,
ou seja,
o rico do Neo-Brasil Muito Amado
não gosta do Luís, não!,
e deseja que, o Premiado
com o voto da população,
erre em seu Passo D(o)ado,
para fazer do Gran Cercado,
o Brasil Ex-Exerdado,
em Novel Bastidor Tramado,
um País em Ascensão,
No Mundo Todo Firmado,
Assinado e Bem Gravado,
Quomodo de Direção,
estorvando, o Contrariado,
o grupinho aenvidado,
o que não quer o Luís, não!,
não quer o País Honrado,
o tal da oposição,
não quer que seja Ovacionado,
no Mundão Admirado,
o Brasil Ex-Exerdado,
pel o Luís comandado,
e Per Outrem Assinalado
Com Nobre Classificação
no Mapa Recém-Desenhado
Deste Presente Segrão,
o qual,
Em Um Amanhã Renovado,
Será Bem Considerado
Quomodo Aveziboõ,
Siiralento, Animado,
e Nunca Mais Maculado
Com a Pecha da Exerdação,
e que o exerdado já passado
não volte na contra-mão.