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segunda-feira, 31 de maio de 2010

18.8 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: AVENTURAS SEGURAS SURGINDO DE REPENTE

NEUZA MACHADO



18.8 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: AVENTURAS SEGURAS SURGINDO DE REPENTE

NEUZA MACHADO


Mas, voltando
àquela Aventura
do Bhima
Extra-Terrestre,
ao Acompanhar
de perto
o Passeio
da Discípula
da Sábia,
e tentando
explicar-lhe algo que,
a bem da verdade!,
não tem nenhuma
explicação,
o tal Barulhão,
que estava
a Aproximar-se
da Veneranda Diana,
quando de seu Passeio
na Estrada da Beira
do Rio Carangolão
em questão,
era na Verdade!,
a Fantasmagórica
Procissão
de Antigos Escravos
do Final
do Século XIX
Colonial,
Algemados
e Acorrentados,
os pés atados
e as mãos arrastando
as pesadas correntes
pelo chão,
e cantando
os tristes lundus
de procedência africana
com muito sentimento
e emoção.
À frente da Procissão,
os Arautos Angelicais
do Bom Deus Onipotente,
amado e adorado
pelos fiéis cristãos,
tocavam as Trombetas
Celestiais
Divinais,
acompanhando
o ritmo sofrido
e dolente
da Afinada Legião
de Sofredores
da Época da Escravidão.
Com a Tal Aparição,
a Veneranda
só teve o tempo
de se esconder no chão,
agachando-se atrás
de uma moita
de capim-limão.

domingo, 30 de maio de 2010

18.7 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: AVENTURAS SEGURAS SURGINDO DE REPENTE

NEUZA MACHADO



18.7 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: AVENTURAS SEGURAS SURGINDO DE REPENTE

NEUZA MACHADO


Mas eis que,
naquele dia,
Algumas

Aventuras
Surgiram

De Repente
no Caminho
da Diana Valente
do Curto Cabelo
Enrolado
e de Vermelho

Pintado.

Ela estava a andar
Distraída,
quando percebeu
Incomodada
um Barulho
que se aproximava,
proveniente
do Norte

da Estrada.

A Diana Valente
vinha andando

contente
do Sul pro Poente,
mas,

assim que percebeu
a Estranha

Movimentação,
ReDobrou a Atenção,
e foi ao Encontro
do tal Barulhão.

O Barulho

se Aproximava
da Venerand’Atilada,
e ela se tratou

de esconder-se
no Meio do Matto,
pois não sabia
o que Aconteceria,
se exposta ficasse
à vista do Fato,
Acuada!!!,
Naquele Caminho
da Mata Cerrada.

Amigo!,
não sei por que
estou a rimar?,
ao narrar
As Aventuras

do Bhima
Extra-Terrestre

Sem-Par?
Penso que Tudo

é Influência
do Sábio Milenar,
nascido

na Grécia Primeira
e de troante falar,
pois, de verdade!,
verdade verdadeira!,
a estória do Bhima,
escrita pelo Sábio,
Amigo da Sábia

Mineira,
infelizmente,
não li direitinho,
não!!!,
mas vou ler
muito em breve!!!,
pode acreditar!
Mas,

não se acostume
com este narrar
ritmado e sem-fim,
de rimas tão pobres!,
coitada de mim!
À prosa sem rima
pretendo voltar,
mas, se por acaso
houver recaída
e meu ego teimar
em rimar,
peço-lhe para,
por favor!!!,
perdoar!

sábado, 29 de maio de 2010

18.6 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: CAMINHANDO PELAS ESTRADAS ARBORIZADAS DO DIVINO

NEUZA MACHADO



18.6 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: CAMINHANDO PELAS ESTRADAS ARBORIZADAS DO DIVINO

NEUZA MACHADO


A Caminhada da Veneranda
até à Estrada da Beira do Rio
durou alguns minutos
de cansaço e exaustão.
O Bhima também, coitado!,
ficou um pouco cansado!
O motivo, é bom relembrar-lhe!,
é que as Ruas da Cidade Divinal
eram (e ainda são!)
de Morros Tão Íngremes,
capazes de cansar
qualquer remediado cristão,
fazendo-o preocupar-se
com as temidas doenças
do coração.

Naquele Início
de Terceiro Milênio,
o Mal Maior
da Humanidade
de Vida Melhor
era a execrada
doença de obesidade.
Os Humanos
um pouco mais ricos,
todos estressados,
coitados!,
comiam
e comiam
e comiam,
durante o dia inteirinho!,
sem parar um minuto sequer,
sem parar um estantezinho.
E então,
não havia jeito não!
Engordavam
e engordavam,
três vezes!,
engordavam,
e, depois, saiam
pra caminhar
caminhar
e muito caminhar,
achando que com isto
as calorias do corpo
podiam queimar.

O Bhima Bonzinho,
é bom que Você saiba!,
já estava indo
pelo mesmo caminho.
O Extra-Terrestre
era um fã ardoroso
de refeições saborosas.
Não foi por acaso,
em um Passado Remoto,
naquela Fase de Vida
em que se tornou Semi-Humano,
que o apelidaram de Bhima,
o Comedor Voraz,
Executor de Tarefas
Hercúleas Demais.
Então?
Então, eu já não lhe contei
de sua grande paixão?!!!
A Culinária Mineira
era a sua perdição!
(torresmos de porco
com tutu de feijão).

sexta-feira, 28 de maio de 2010

18.5 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: CAMINHANDO PELAS ESTRADAS ARBORIZADAS DO DIVINO

NEUZA MACHADO



18.5 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: CAMINHANDO PELAS ESTRADAS ARBORIZADAS DO DIVINO

NEUZA MACHADO


Entre Tantos EntreTantos,
e Somados os Desvios,
Prosa e Versos,
o Descanso Previsto
Durou Muito Pouco,
porque,
lá do Alto,
Naquela Providencial
Nuvem Nacarada,
na qual ele sempre
estacionava a Vimana
Dourada,
ele viu
quando a Diana Valente
Super-Humana
saiu de seu Micro-Casulo
Repleto de Sonhos,
para Andar Sem-Destino
pelas Estradas Floridas
Coloridas
e Arborizadas
daquela Região
da Zona da Matta
de Antigas Floradas.

Aí, o Bhima
olhou
e olhou
e novamente olhou
ao seu redor,
para ver se havia,
Naquele Momento,
dentro de sua Vimana,
alguma Coisa Melhor
pra ele fazer,
do que sair Atrás
da Veneranda Diana,
que estava a Andar
Saltitante
e Contente
a Direção ao Nascente
do Rio dos Divinenses
e Carangolenses Ausentes.

Aí, o Bhima Pensou
e Pensou
e Novamente Pensou:
“O que será que a Diana
vai fazer na Beira
do Rio Divinal?
Acho que irei até lá,
só para dar uma Espiada
e depois Voltar
para o meu Quintal!”
E ele Não Pensou
uma Quarta Vez,
pois saiu em Disparada
só para Alcançar
a Veneranda,
deapé mesmo,
pois já estava
Meio Gordinho,
com Falta de Ar,
e Precisava Caminhar
para fazer um Necessário
Exercício
Exemplar.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

18.4 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O FERIADO DO BHIMA

NEUZA MACHADO



18.4 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O FERIADO DO BHIMA

NEUZA MACHADO


Assim,
naquele dia 24 de Outubro,
o Bhima resolvera descansar,
quomodo já lhe informei
anteriormente,
para com isso
o seu Feriado aproveitar.
Como ele estava ali
na Montanha do Divino
Espírito Santo,
aquele seu Lugar Preferido,
mas também o Lugar Preferido
da Sábia do Sábio
e da Diana Caçadora
Praláde Valente,
o Bhima, muito prudente,
preparou-se
para descansar a mente
e, ao mesmo tempo,
Bisbilhotar o que se passava
no Terreiro de Terra Batida
da Grande Vidente.

A Grande Vidente,
por certo,
penso que Você
já compreendeu
o meu relato!,
era a Sábia Väjira
do Manto Azulado,
às vezes Escarlate,
às vezes Dourado.
Entretanto,
abandonou a Idéia
de Bisbilhotice
no Terreiro da Sábia,
porque preferiu Bisbilhotar
e anotar
o entretanto de vida
que iria acontecer,
naquele Dia,
com a Diana
de Atitudes Rompantes
Discípula da Sábia
Caçadora de Muitas Aventuras
Intrigantes Mirabolantes
em seu Longo Viver
de Mulher Viajante.
Mas, o Bhima
cuidava em descansar,
pelo menos por uns
Segundinhos,
na sua Caminha Azulada
e Flutuante,
localizada
em um ReCanto Aconchegante
de sua Vimana Brilhante.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

18.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BHIMA NO DECORRER DO TEMPO

NEUZA MACHADO



18.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BHIMA NO DECORRER DO TEMPO


NEUZA MACHADO



Assim,
Naquele 24 de Outubro de 2003,
Dia Dedicado
ao Santo Archanjo Raphael
e aos Gênios da Humanidade,



ele resolvera ficar
quietinho em casa,
só para desfrutar
de um necessário
repouso corporal e mental.




Afinal,
se todos na Terra dos Homens
tinham o seu feriado,
aquele dia de Outubro de 2003
por certo
era o feriado do Bhima.
Então?



Então, não era ele também
uma espécie de Anjo
do Supremo Senhor
de Memorável Veneração?,
se o avaliassem quomodo
os dizeres dos Humanos?
Então???
Então, bem que ele merecia
o tal feriado,
pois o Bonitinho,
em virtude
das inúmeras guerrilhas
da Humanidade Sem-Rumo,
nunca descansara realmente
no nosso Planeta Azulindo,
no qual, de vez em quando,
nesses milhares
e milhares de Annos-Luas,
sempre apareceu e ainda aparece,
para a Vida de Paz perturbar,
um Decadente
Belicoso Governante
Guerreiro Demente.

Quomodo Vigilante Intergalático
de sua Suprema divindade,
descansar sempre fora,
por ele,
algo não muito esperado.
Mesmo, quando se refugiava
na sua Montanha de Luz Encantada
da Minas Gerais Muito Amada,
as Aventuras apareciam de montão,
graças à Varinha-de-Condão
da Veneranda Discípula da Sábia
do Alto da Conceição.
O fato, três vezes!, verdadeiro,
era que, desde o Meado do Século XX,
quando do nascimento
da Veneranda Diana dos Anjos Reis,
em uma manhã radiosa,
em que a Aurora Fermosa
surgiu matutina e muito dengosa,
o Bhima se apegara,
por demais da conta!,
àquela menininha magrelinha
filhinha da Briseides Joaninha.
Com o passar dos Annos,
o afeto pela Dianazinha Magrinha
foi aumentando,
e naquele momento,
muitos Annos Passados,
o Bhima já não podia pensar
em viver longe
da Dianazona Gordinha.
A bem da verdade,
ele já havia se apegado
ao círculo familiar
do Antônio Aquileu
muito antes do nascimento
da Dianazinha Menininha.
A cada falecimento,
de cada um dos integrantes
da numerosa Família,
era um sofrimento sem-fim
para o Bondoso Extra-Terrestre
da Terra e do Ar
e de Mundos Afins.
Foi o que aconteceu,
por exemplo,
quando dos falecimentos
dos Filhinhos Pequenininhos
do Antoinzim Aquilim.
O primeiro foi o Alício,
o terceiro Filho
do Antônio Aquileu,
afilhado daquela Alice
das páginas atrás,
tá lembrado?,
que de febre desconhecida morreu,
quando o Antônio Aquilão
morava ainda
no Alto da Fermosa
Serra da Conceição.
O Bhima, um ser incorpóreo,
sentiu muito a morte do Menininho.
Depois, já morando perto
da Santa Luzia do Carangola,
a padroeira dos Cegos Borromeus
de toda a região,
o desafortunado Antoinzim
perdeu mais dois Meninins:
a Menininha Aparecida
TãoBreve NaVida,
e o Meninim Altamirim do Prado
de Jesus Afilhado.
A Jane Mamãe
quase morreu de tristeza
e paixão,
foi definhando
sem explicação,
salvou-a o Amor
do Antônio Aquilão.
O casal só ficou,
naquela ocasião,
com o Zé Aquileu
e o Tatão Aquilão,
os seus Filhinhos do Coração.
Mas, então,
no Anno Seguinte nasceu
a Diana Valente
Caçadora de Incríveis
Aventuras Diárias,
aquela privilegiada
proprietária de Cem Ferozes
Invisíveis Cachorros Malteses,
todos originários da Ilha de Malta
e das Ilhas Canárias,
enviados a ela,
para a sua necessária proteção,
pelo Supremo Senhor
da Antiga Nação,
uma vez que o mesmo
sentia por ela
uma especial affeição.

No entanto,
esquecia-me de dizer-lhe
que os referidos Cachorros
eram pura invenção.
A Diana de Bom Coração
saía sozinha,
e os Cachorros a seguiam
em sua imaginação.
O único que via
a malta exemplar
protegendo a Diana,
quando ela saía
de casa para Aventuras
mirabolantes
caçar,
era o Bhima Bonzinho,
que também a seguia
com muito carinho.


terça-feira, 25 de maio de 2010

18.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BHIMA NO DECORRER DO TEMPO

NEUZA MACHADO



18.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BHIMA NO DECORRER DO TEMPO

NEUZA MACHADO


Mas, quomodo
estava a dizer-lhe,
de tempos em tempos,
desde àquele Passado
Remoto,
em que viera vigilar
a Terra dos Homens
por ordem
do Supremo Senhor,
o Extra-Terrestre
aprendera a procurar
um recanto,
de muita Paz e Luz,
para ali estacionar
a sua Vimana-Residência
Incomum.
Ele conhecia, muito bem!,
a sua função
de observador
e escrevinhador
dos Acontecimentos
do Mundo em geral,
deeeeeesde tempos
imemoriais!!!!!,
mas as Guerras
do Séculos XX e XXI
eram tãããããão estressantes!
que o pobrezinho,
já um pouco Velhinho,
de vez em quando
afastava-se
da observação
e escrevinhação
das Contendas,
para desfrutar
alguns instantezinhos
de pura solidão.