NEUZA MACHADO
17.6 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: DISFARÇADO DE ARAGEM MATUTINA
NEUZA MACHADO
Enquanto as duas conversavam,
o Bhima ficou por ali, à espreita
das Impagáveis Aventuras,
as quais, tão bem!,
a Veneranda Diana
sabia quomodo encontrar.
Ele ficou por ali escutando tudo,
com a mais especial atenção!,
pois sua missão
era exatamente aquela
na Terra dos Homens.
Quomodo Sentinela
do Espaço Sideral,
deveria observar e escutar
os Homens-Sem-Rumo,
para depois relatar o todo
ao Todo Supremo Senhor.
Mas, em se tratando
da Diana Valente
Caçadora DeMente
de Aventuras Sem-Fim,
convenhamos!,
aquele era uma Aventura
e tanta!
“Só mesmo a Veneranda Diana
pra descobrir
uma Velhíssima Conhecida
de seus Pais Adorados,
já Cinquenta e Seis Annos Passados!”,
assim pensou o Bhima Bonzinho.
Mas, ele ficou, por ali,
até que o Ônibus Circular
do Divino Espírito Santo
chegasse,
e as duas nele entrassem.
Ainda curioso,
sem que ninguém o percebesse,
entrou no Ônibus também,
por certo disfarçado
de Aragem Matutina,
porque a Tal Aventura
aconteceu pela parte
da Manhã Brilhantina.
Aí, o Bhima
ainda ouviu as duas conversando,
aniiiiiimadas,
até à Ágora Central Divinal,
prometendo ambas
reencontros posteriores.
Aí, então!,
as duas se despediram,
porque a Alice,
que havia saído do Espelho
recentemente,
já Antiquíiiiiissima!,
estava indo de visita
à Santa Luzia do Carangola,
pois fizera uma promessa à Santa,
para que protegesse seus Velhos Olhos,
uma vez que desejava,
ainda!,
por Muitos Annos!,
ver todas as Coisas Bonitas
do Mundo Infantil,
esquecendo
esquecendo
esquecendo
o Passado Senil,
o Passado Malvado
de Atroz Legado.
Seus Olhos, coitada!,
já estavam um pouco
prejudicados,
mas a Alice ainda queria
Enxergar
as Mágicas Visões
do Mundo Profundo
Com Muito Vagar.
“Com certeza!”,
pensou o Bhima,
“esta Alice da Conceição
ainda vai viver bastante,
passará dos Cem Annos
e mais tranquilamente,
então,
em Muitos Espelhos Viverá,
além das Inúmeras
e Afamadas
Maravilhas da Vida
que apreciará.”
Não sei se já lhe contei,
o Bhima sempre fora engraçado.
Uma de suas graças consistia
em pensar em versos.
Sempre dava um jeitinho
de colocar uma rima aqui,
outra acolá,
e, com isso,
procurava os pensamentos ritmar.
Penso que esse costume do Bhima
era influência dos versos do Mago Vyasa,
o primeiro que o colocou
nas páginas da História
dos Homens Sem-Rumo.
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