Quer se comunicar com a gente? Entre em contato pelo e-mail neumac@oi.com.br. E aproveite para visitar nossos outros blogs, "Neuza Machado 1", "Neuza Machado 2" e "Neuza Machado - Letras".

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-E

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-E

NEUZA MACHADO


E depois da eixecaria,
repleta de termo cifrado,
palavras sem serventia,
por ser Briga do Togado,
doutor da veira mania
de português latinizado
contra a doutora Dianna
do Brasilês Puridado,
a dona Fiuzaria
do Segredo Companhia
Brasileiro Renovado,
que por supuesto arrostaria
com o Azagal da mesa ao lado,
o douto sem serventia
do Terceiro Começado
prum tempo de gritaria
e parolão repensado
retirado da courelia
do Medial bem trovado,
Neo-Segre da valentia
de romper com o vei-passado,
Neo-Mundo siiralento
a trebelhar com cuidado,
o Vinte e Um de um momento,
por certo!, Regenerado,
em que o Ex-Povo-Mulambento,
no vei-passado humilhado,
escolhe o seu Influente
sem látego no neocostado,
seja ele um Presidente
provindo do Sujeitado,
o Metalúrgico Insistente,
de olhar resplandecente,
o Luís Inteligente,
por duas vezes Presidente
do meu Brasil Muito Amado;
ou um Índio Boa Gente
da América do Sul, Valente,
a guiar mui continente
um País Civilizado;
ou um Mestiço Inteligente,
negro e branco na corrente
do sangue sacralizado,
vencendo a fúria demente
do Presidente Passado,
vencendo batalha afolente,
neocombate acirrado,
na América do Norte De Mente,
no Próximo Assinalado,
o 2008 da Frente do Povo Politizado,
o Obama, Presidente
do Americano Estressado
que, guerreando no Oriente,
por ordem de Imprevidente,
almeja, impetuosamente,
o Americano inocente,
o sossego desejado,
votando no Diferente,
um Negro de Verbo Ardente,
impetuoso, animado,
provando, pra toda gente
do Mundo Civilizado,
que o preconceito existente,
até ao Segre Vei-Passado,
não vingar-se-á no Presente
de um Milênio Renovado,
distante de guerra indecente
e de cogitar atrasado,
buscando o Futuro de frente
sem temor do neo-d(o)ado;
então, eis aí, minha gente!,
o que vos afirma a Vidente
Dianna do Neo-Narrado:
no 2008,
diversamente
do que ocorreu no Passado,
a América do Norte, inclemente,
de preconceito atrasado,
terá, como Residente
do Palácio Esbranquiçado,
um Negro Grandiloqüente
no Pedestal bem firmado.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-D

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-D

NEUZA MACHADO



O Toinzão Itinerante,
antigamente chamado
de Faetonte Gigante,
o Filho Desnaturado
de Apolo Helius Brilhante
Daquele Passado Honrado,
por certo! Bem Decorado!,
o que roubou o Carro’Ardente
de seu pai sacralizado,
trazendo para o Ocidente
as Brasas do Luminado,
só Para Agradar Toda Gente
de Nosso Bello Cercado,
pois o Brasil Super Potente
é por ele Muito Amado,
o Sol Brilha, Incandescente,
do Norte ao Sul, lado a lado.

Mas, de Noite, Retornando
ao Princípio do Ostentado,
ao Oriente Regressando
para Brilhar Neo-Redobrado,
as Orientais NeoBeijando
com Beijo Revigorado,
e só Pela Manhã Voltando
Com NeoBrilho Energizado,
às Primeiras Horas do Dia,
Para Continuar o Firmado,
ou seja,
Oferecer Companhia
e Beijo Revitalizado,
um Beijo de Estrello-Guia
na Diannazinha Maria
do Cantar Espiralado,
pois, à Noite,
no Escuro, Rumaria,
a Dianna Neo-Narrado,
Com a Força da Assuãrazia
de Grupo Esoterizado,
lá p’las Bandas da Abadia
de Amadeus Mui Amado,
que, junto de NeoConfraria,
Habitava Um Descampado
na Gran Montanha Vazia
do Narrar Espiralado,
a Montanha Fiuzaria,
o Rumo Determinado,
e, Por Ora,
e Por Agora,
Neste Instante
e Nesta Hora,
Bell Sozinha Seguiria
e Sem Rumo Vagaria
Sem o Faetonte ao Seu Lado,
Mas Só Sepois da Assuãrazia,
Assuãrazão Neo-Embolado,
que Com Muito Gosto Faria
e Novel Destacaria
Com El-Rei do Mar Salgado.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-C

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-C

NEUZA MACHADO


No entanto, Mui Rebuscado, a Dianna Estacionava
Com o Netuno Vei Primado.
E a Senhora Noite Já Chegava
Com Seu Mover Camuflado,
obrigando a que Andava
a Pernoitar no Abrigado,
ou seja,
na Maison, Aquariava,
de Urano Desregrado,
Aquele Que Se Exilava
no Galpão Peixe Dourado,
enquanto o Dono da Casa,
o Netuno PreAmado,
Mareava e Marolava
no Chalezinho Encantado,
Chalezinho Aquariado
de Urano Mal-Amado,
os Quais, Neste Neo-Enrolado,
os Dois,
de Casa tinham trocado.

O Heliosponte Longe Estava,
a Brilhantar do Outro Lado.
No Oriente ele passava
seu Grã Carrão Enfeitado,
com Mil Lanternas, Brilhava,
à Moda do Orientado,
um Carro de Brilho Quente,
um Carrão Mui Colorado,
um Carro Bem Diferente,
Robusto, Revigorado,
o Símbolo do Sol Nascente,
Conduto Evidenciado,
Diferente do Ocidente,
ad’aonde já chega cansado,
o acá dito Sol Poente
do Ocidental Mumificado.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-B

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-B

NEUZA MACHADO


Para a Empresa acertar,
a Ajuda Especial
do Faetonte Milenar
seria coisa normal;
o seu Brilhoso Sem-Par
Iluminaria o Neo-Astral
da Diannazinha Dalmar
ou da Serra Original
chamada de Conceição
por seu Povo Animação,
por seu Animado Pessoal.

Só que, em D(o)ado Aladu’Instante,
a Dianna ficou só,
o Tal Bonitão Faiscante,
numa tristeza de dar pó,
sumiu entre as Nuvens, Brilhante,
deixando a Dianna n’um Nó,
um Nó no Enredo Cantante,
Enredo Desafiante,
um Sol-Lá-Si Sem o Dó,
Barbante Muito Enrolante,
Com Palpitação Anelante
no Fundo do Seu Gogó,
u’a Palpitação Estressante,
por certo Neo-Intrigante,
tendo de cuidar da Voante
Carruagem Extra-Astral
e da Malta Guard`Atlante,
no Final do Arrebol,
a Malta do Veiro Irritante
de Raiva Descomunal.

domingo, 27 de dezembro de 2009

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-A

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-A

NEUZA MACHADO


O que, no Início, não sabia,
nem mesmo desconfiava,
era que, Ao Longo do Dia,
Que a Findar Já Começava,
Muita Aventura Sandia
a Viagem Entrevaria,
e Tão Cedo Não Chegaria
ao Monte Que Tanto Amava.
Pois, Para Seguir Sempre Adelante,
em Direção ao Super Monte
da Grandeza Original,
a Diannazinha Voante
Teve de Enfrentar,
Com Rompante,
o Furor Desavisante
de um Veiroto Zagal.

E era um Azagal Implicante,
Bolorento, Decadente,
Antigamente Importante,
Antigamente Influente,
da Idade Medial,
pois Para Chegar ao Mirante
Com Palavra-Luz, somente,
Aventuras NeoBrilhantes
Teria de Enfrentar, Dali Pra Frente,
afinal,
uma vez que, no Vinte Um
Já Imperante,
neste Brasil Importante,
um Cantar Altissonante,
Narrante e Muito Rimante,
não constava Incomodante
em Novíssimo Embornal
de Cantador Impressionante
à moda do tal Zagal,
qualquer Cantor NeoVagante,
de Epopéia Triunfante,
nunca se viu, aqui, atuante,
neste Vinte Um já passante,
e a Dianna Anelante
Necessitava, Inflamante,
de um Cantar Neo-Importante
Para Vencer o Azagal,
o tal Zagal Maioral,
que, numa mesinha rasante
de cor insignificante,
apoiado no beiral,
ouvia a Conversa Incessante,
Insólita,
Meio Girante,
da Dianna Viajante
com o Vei-Netuno Abissal
de Natureza Imortal.

O Azagal Implicante,
com fúria descontrolada,
ria da Dianna do Monte
e de sua Parolagem Cifrada.
E lá em seu canto borolante,
um lugareco esconsado,
cantinho bem antiquado,
em uma mesinha baloiçante,
de antiguinho pé quebrado,
por certo!, não-vacilante,
ainda vei-resguardado
por livros de antigo falar,
o Azagal, já destronado,
queria com ela Lutar,
Luta de Narrador Inflamado,
per com ela Pelejar,
só para, com fúria, irritado!,
com veira destreza!, provar
que o Neo-D(o)ado,
Desarmado,
de um NeoCanto Espiralado,
era Linguagem NeoVulgar,
pois se esquecia, o Atrasado,
que o Cantar do Vei-Passado,
no tal Segre Começado,
teria de se ajustar,
com muito agrado, enrolado!,
às Normas de Um Neo-Renovado
e Diferente Narrar,
Repleno de Versos Rimados
e História Não-Linear,
quomodo fez o Pessoa,
o Fernando D`Além-Mar,
o Fernando de Lisboa,
em sua Mensagem Sem Par,
no Século XX já Passante,
um Segre Mui Estressante,
Caótico, Beligerante,
Que Vai Dar o Que Falar
no Futuro-Ali-Adiante;
o Fernando de Lisboa
de Portugal Secular,
e Cujo Canto Ressoa
Acá Nesta Debanda do Mar,
O Mesmo Marzão de Água Boa
Que Banha a Banda de Lá.

sábado, 26 de dezembro de 2009

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 6-F

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 6-F

NEUZA MACHADO


Na Praia do Saco Grande,
lá p’las Bandas do Mirado,
estava a Dianna Dummont
diante do Jaião Mareado,
o tal Netuno Amarante,
parente do Zeus do Passado,
pois sua Voz Altissonante
provinha de Veiro Narrado.

E Conversando Fiado
com o Netuno Maresia,
o Grande Rei do Mar Salgado,
Naquela Hora do Dia,
Dia de Muita Magia,
a Mineira do Pasmado
Repleto de Resplendor,
esqueceu o Neo-Do(a)do,
esqueceu seu Velho Amor,
Aquele Ser Ensolarado,
o tal Toinzão Multicor,
e digeriu um Papo Bem Acabado
com Netuno Adamastor,
que, no Quinhentos, já Passado,
pelo Camões, Exaltado,
foi Brilhante, Transformado
em Montanha de Valor,
Separando o Mediado
do Moderno Concolor.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 6-E

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 6-E

NEUZA MACHADO


Mas, no Entretanto do Ato,
sem o Apoio Sensato
do Toinzão Itinerato,
a Carruagem Motorizada
de Vida Despoliciada,
Em Forma de Navio Mercante,
Passava Desarvorada
Por Cima do Mar Atalante
e Dentro Dela, Aluada,
ia a Dianna do Monte,
pois, Antes de Chegar à Morada
de Amadeus Quiromante,
Precisava, a Espiralada
do Fôlego Reconfortante,
Tomar Água Consagrada
Per Netuno Embriagante.


E, Buscando Uma Saída
Para Seu Navegar Anelante,
foi a Desconhecida Vivida
do Cantar Incomodante
Comprar a Renovada Bebida
Em Adega Preferida,
cujo Proprietário de Lida
era Netuno Bacante.


E em seu Sonho Pivotante,
cuja Raiz Anelante
estava em um Novo Horizonte,
ou melhor, muito melhor,
no Alto do Gran Gigante
da Cidadela Esplendor
perto de Bello Horizonte,
foi, a Pouco Distinguida
na Ara do Trovar Firmante,
Conversar, Mui Comovida,
Comovida e Enaltecida!,
com o El-Rei do Neo-Atlante.

E foi a Dianna do Monte,
com Netuno Embriagante,
revolver o seu passado,
com saudade confortante
e parolão aluado,
e se recordou do instante,
que alheada e inquietante,
com o coração compassado,
viu o grande Mar Atlante
do Rio de Janeiro Amado,
na Hora Prima Incessante
de seu Viver Transformado,
longe de Belo Horizonte,
a Capital Atuante
de seu Estado Venerado,
Minas Gerais, Triunfante,
Lugar de Gente Inflamante
e de Coração Adoçado,
seu Domicílio Distante,
agora só Sonho Sonhado.

Então a Dianna do Monte,
a Revolver o Passado,
se Recordou do Instante,
que Alheada e Inquietante,
com o Coração Compassado,
esteve, Bem Confortante,
Diante do Mar Rebrilhante,
no Rio de Janeiro adotado.
É que Naquele Proto-Instante
de Sonho Desenfreado,
a Dianna Incomodante
não era mais do Roçado
lá de Minas Gerais,
a Cantante
era a Dianna Adamante,
chamada também Del Mar.