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domingo, 27 de dezembro de 2009

AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-A

NEUZA MACHADO



AS AVENTURAS PROSOPOPAICAS DE DIANNA VALENTE – 7-A

NEUZA MACHADO


O que, no Início, não sabia,
nem mesmo desconfiava,
era que, Ao Longo do Dia,
Que a Findar Já Começava,
Muita Aventura Sandia
a Viagem Entrevaria,
e Tão Cedo Não Chegaria
ao Monte Que Tanto Amava.
Pois, Para Seguir Sempre Adelante,
em Direção ao Super Monte
da Grandeza Original,
a Diannazinha Voante
Teve de Enfrentar,
Com Rompante,
o Furor Desavisante
de um Veiroto Zagal.

E era um Azagal Implicante,
Bolorento, Decadente,
Antigamente Importante,
Antigamente Influente,
da Idade Medial,
pois Para Chegar ao Mirante
Com Palavra-Luz, somente,
Aventuras NeoBrilhantes
Teria de Enfrentar, Dali Pra Frente,
afinal,
uma vez que, no Vinte Um
Já Imperante,
neste Brasil Importante,
um Cantar Altissonante,
Narrante e Muito Rimante,
não constava Incomodante
em Novíssimo Embornal
de Cantador Impressionante
à moda do tal Zagal,
qualquer Cantor NeoVagante,
de Epopéia Triunfante,
nunca se viu, aqui, atuante,
neste Vinte Um já passante,
e a Dianna Anelante
Necessitava, Inflamante,
de um Cantar Neo-Importante
Para Vencer o Azagal,
o tal Zagal Maioral,
que, numa mesinha rasante
de cor insignificante,
apoiado no beiral,
ouvia a Conversa Incessante,
Insólita,
Meio Girante,
da Dianna Viajante
com o Vei-Netuno Abissal
de Natureza Imortal.

O Azagal Implicante,
com fúria descontrolada,
ria da Dianna do Monte
e de sua Parolagem Cifrada.
E lá em seu canto borolante,
um lugareco esconsado,
cantinho bem antiquado,
em uma mesinha baloiçante,
de antiguinho pé quebrado,
por certo!, não-vacilante,
ainda vei-resguardado
por livros de antigo falar,
o Azagal, já destronado,
queria com ela Lutar,
Luta de Narrador Inflamado,
per com ela Pelejar,
só para, com fúria, irritado!,
com veira destreza!, provar
que o Neo-D(o)ado,
Desarmado,
de um NeoCanto Espiralado,
era Linguagem NeoVulgar,
pois se esquecia, o Atrasado,
que o Cantar do Vei-Passado,
no tal Segre Começado,
teria de se ajustar,
com muito agrado, enrolado!,
às Normas de Um Neo-Renovado
e Diferente Narrar,
Repleno de Versos Rimados
e História Não-Linear,
quomodo fez o Pessoa,
o Fernando D`Além-Mar,
o Fernando de Lisboa,
em sua Mensagem Sem Par,
no Século XX já Passante,
um Segre Mui Estressante,
Caótico, Beligerante,
Que Vai Dar o Que Falar
no Futuro-Ali-Adiante;
o Fernando de Lisboa
de Portugal Secular,
e Cujo Canto Ressoa
Acá Nesta Debanda do Mar,
O Mesmo Marzão de Água Boa
Que Banha a Banda de Lá.

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