NEUZA MACHADO
A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - DA BONDADE PERMITIDA À ESCRAVIDÃO CONSENTIDA
NEUZA MACHADO
Buscando a História Passada,
nas Cobras deste Neo-Jogral,
a que narra, Avantalhada
Contra o Desdém Doctoral,
vai mostrar à Neo-Moçada
o que o Opressor escondeu:
a Escravidão Promulgada,
depois que o Getúlio morreu,
para que o Jovem Animado,
deste Momento de Glória,
repense o Negro Passado
do Brasil, de Triste História:
Co’a morte do Muito’Amado
Presidente da Nação,
o Gran Getúlio, Venerado
pelo Pobrim Sem-Tostão,
o Envidado Venceu...
(o tal da Oposição,
o Avoloso Sandeu,
o Inimigo do Povão,
o da Elite Imoral,
o do Fel no Coração,
o Aleivoso, o Desleal,
o da Parole com Arpão,
o Amigo do Inimigo
da Brasileira-Nação,
o que queria Sem Abrigo
a Pobre População).
E o Envidado venceu...
E o Povão ficou na mão...
Sem o Líder, o que morreu!,
o de Boa Condução.
Se o Viver já era um Breu,
sem Luz ficou a Nação,
o Alcácer todo tremeu,
o Povo ficou sem Ação.
E o Brasil vivendo a Sina
De Neo-Crise, Neo-Tensão,
sob a Governança Interina
dos Chefes de Oposição,
os de Discurso Enrolado,
os Sem Amor per o Irmão,
os de Parolar Entrançado,
com Muita Sofisticação,
enganando o Eleitorado
com Promessa-Burlação,
levando o Enganado
a uma Outra Escravidão.
O tal “Direito Legal”
concedido ao Pobrezinho,
o Tal do Salário Mensal
um Pouquinho Melhorzinho
a elevar a moral
de quem vivia em desalinho,
o da Escravidão Serviçal,
a receber Trocadinho
por seu trabalho braçal
em Eira de Muito Espinho,
sem o Apoio Patronal
do Chefãozinho Mesquinho,
pois o tal “Salário Legal”
do Pobrinho-Coitadinho,
consentido pelo’Aval
do Presidente-Padrinho,
o Getúlio Maioral,
Herói do Povo Sem-Ninho,
o Distinto Paternal
que se lembrou do Povinho;
redigo: o tal “Salário Legal”,
que era um pouco melhorzinho,
naquele tempo Factal,
encolheu devagarinho,
e na Era Vei-Treval,
da Politicagem Renhida
de um Passado Abissal,
sem Fiúza Colorida,
o tal “Salário Legal”
da “Bondade Permitida”,
transformou-se na Amoral
Escravidão Consentida.
Consentida pelo Dicto
Trabalhador Pobretão,
a se contentar com o Restricto
Salário da Ocasião.
O Tal Governo Interino,
depois que o Getúlio morreu
(Vei-Governo Extrafino
dominando o Pigmeu),
para evitar Desatino
ou Grande Rebelião
engabelou o Pequenino
com Discurso-Enganação,
prometendo ao Brasileiro
(o Eleitor da Ocasião),
um Novo País Ordeiro,
depois de Nova Eleição.
O que aconteceu realmente,
bote fé na contação!,
foi que a morte do Valente
Presidente da Nação,
O Getúlio, Influente
Paizão do Pobre Sem-Pão,
deixou um Vazio Dolente
no Coração do Povão.
Co’a morte do Imperante,
(o Amado do Poviléu)
o Futuro Cintilante,
já registrado no Céu,
de um Brasil Mui Actuante,
Igualitário, Irmanal,
rumou-se para bem distante,
perdeu-se no Lodaçal
da Politicagem Implicante,
Ambiciosa e Cruel,
e, graças a tal Agravante,
o Poder ficou ao Léu.
A Verdade Integral
Daquela Hora Aleiventa
(um Momento Intersticial,
sinalizador da Tormenta
que anunciava, factal!,
o que viria, no Sessenta
do Domínio Radical),
enrolou-se na Ementa
da História Oficial
(resumo da Escrita-Enta
da Chufaria Central
daquelles Annos Cinquenta).
A que narra, Avantalhada
contra o Desdém Doctoral,
pensando a História Passada,
para honrar este Jogral,
vai contar ao Neo-Ouvinte
(ou a quem possa interessar!)
o que houve, no seguinte
Sobressinal Governar.
A Governança Interina
(foram três a governar),
sairá da Vei-Neblina
de Vei Contar Familiar.
E a História mui doída
sem Glória, sem Galardão,
se mostrará, aquecida,
na próxima Capitulação.
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