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quarta-feira, 7 de abril de 2010

12.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O PASSAGEIRO-ALVISSAREIRO

NEUZA MACHADO



12.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O PASSAGEIRO-ALVISSAREIRO

NEUZA MACHADO


Enquanto o Ônibus não chegava,
o Bhima começou a olhar à sua volta,
apreciando as Fisionomias Humanas
que se desenhavam diante dele.
Sentado em um rústico banco
da Rodoviária do Rio de Janeiro,
aquele da Plataforma 30,
ele se encantou com as
diversas expressões faciais
daqueles Terrestres
que estavam por ali.

Como já lhe disse,
o Bhima estava disfarçado
de Ser Humano,
e, assim, não chamou muito
a atenção das pessoas,
a não ser pelo motivo de estar
com um caderninho em sua mão esquerda,
à moda dos intelectuais citadinos,
enquanto que com a direita,
manuseando uma caneta brilhante
de primeiríssima qualidade,
fazia suas anotações.
Ao seu lado, um senhor
de uns cinqüenta e poucos annos,
ostentando um vistoso boné azul marinho,
calça caqui e camisa branca
de finas listinhas marrons e verdes,
lia o jornal do dia.
Mais adiante,
dois jovens animados
tocavam pandeiro e cavaquinho.
O ritmo era muito agradável,
e ele se deliciou com a melodia.
Na plataforma em frente,
algumas Senhoras,
mineiras naturalmente,
esperavam o mesmo ônibus
que o Solitariozinho esperava,
todas conversando amigavelmente.
Certamente, pensou, num rápido enleio!,
elas residiam no Rio de Janeiro
e estavam retornando à Terra Natal,
para um prazeroso
maravilhoso
glorioso passeio.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

12.1 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O PASSAGEIRO-ALVISSAREIRO

NEUZA MACHADO



12.1 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O PASSAGEIRO-ALVISSAREIRO

NEUZA MACHADO


E eis que, naquele dia,
o Bhima resolveu disfarçar-se
de passageiro-alvissareiro
de ônibus interestadual,
só para observar melhor
os acontecimentos
que regiam os humanos viajores,
naquele Finalzinho de Junho
do Anno 2003.
Assim, voou em sua Maravilhosa
Vimana Voadora
até ao Rio de Janeiro,
a Megalópole mais bella
de seu País de adoção,
estacionou-a nos arredores
da Floresta Encantada
dos Tijucanos Espectantes de Bom Coração,
e, ali, ficou por uns dias,
na expectativa de retornar de ônibus
para as Minas de Ouro Preto
e de Ouro Amarelo ou Branco
e muito mais Pedras Preciosas Gerais.

Assim pensando, assim ele fez.
Passou alguns dias observando
os Tijucanos Espectantes
do Rio de Janeiro,
e, naquele dia memorável,
às 10 horas e 30 minutos,
já se encontrava sentado,
na Plataforma 30
da Rodoviária do Rio,
apreciando a movimentação
de ir e vir dos passageiros,
com pesadas malas e sacolas,
todos ansiosos por iniciarem
suas viagens
para os vários territórios
do Brasil Varonil.

11.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: AMIZADES PASSAGEIRAS NA RODOVIÁRIA DIVINENSE

NEUZA MACHADO



11.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: AMIZADES PASSAGEIRAS NA RODOVIÁRIA DIVINENSE

NEUZA MACHADO


Diante deles, digo,
diante do Bhima Invisível
e também da Veneranda Diana,
as pessoas conversavam curiosas,
enquanto esperavam os diversos ônibus,
para as diversas localidades ao redor
(Santa Margarida, Leopoldina,
Muriaé, Carangola, Luísburgo,
São João do Manhuaçu, Orizânia, etc.),
e demonstravam uma certa agitação,
algo muito natural por aquelas bandas,
quando alguma coisa,
oposta aos costumes do lugar,
os incomodava.
Realmente, a Veneranda não possuía,
nem um pouquinho!,
o jeito de ser dos Habitantes da Região.
Notava-se, de longe!, que
ela já possuía outros costumes de vida,
por seu espírito animado,
sua forma liberal de se portar em público,
sua espontânea naturalidade,
por ser uma velha
muito dinâmica e prafrentex,
diferente das mulheres dali,
secularmente submetidas
aos dogmas patriarcais.
Sim!, a Veneranda era diferente,
mas, percebia-se que
estava integrada àquela Cidade,
pois parecia muito à vontade,
sentada naquele banco da Rodoviária Mineira,
como se fosse parte inerente daquele lugar.
E, realmente, era!,
o Bhima bem o sabia.
Assim, não foi com surpresa espantosa
que ele viu a Veneranda conversando
com uma jovem senhora da região,
sentada ao seu lado,
tendo ao colo um bonito bebê,
enquanto a filhinha de oito annos
(da jovem, bem entendido),
se entretinha com o seu caderno

e lápis de cor,
desenhando ininteligíveis figuras,
as quais nem mesmo a Veneranda
tinha o poder de decifrar.


Então, a Veneranda comprou
um picolé de vinte e cinco centavos
para a menininha.
Então, as três continuaram
conversando animadamente,
já que a Velhíssima abandonara
temporariamente
o seu caderno de anotações
e a sua mágica caneta esferográfica
comprada no Deslumbrante
Bazar das Minas Gerais.
Então, o ônibus da jovem senhora
com seu filhinho e filhinha chegou.
Então, ela se despediu

da Veneranda Discípula
da Sábia do Sábio
e viajou para longe,
e nunca mais as duas iriam
se reencontrar no

Futuro Distante Sem-Muro.

Então, a Veneranda

retomou a sua Mágica Escrita,
e as pessoas do lugar
continuaram a observá-la de longe.
E, quanto ao Bhima,
ele esperou o ônibus

do Rio de Janeiro chegar,
apreciou a Veneranda
Discípula da Sábia se acomodar,
deu-lhe um discreto adeusinho,
o qual ela nem percebeu, coitadinha!,
viu o ônibus se movimentar
em direção à BR-116
do esburacado

trajeto rodoviário de 2003,
não muito exemplar,
pediu ao Senhor Supremo
que levasse a amiga sã e salva
até ao Rio de Janeiro

das Batalhas Diárias,
e, por último,

retornou à sua cômoda
e aconchegante caminha

limpinha e flutuante,
bem quentinha,
no interior de sua Maravilhosa Vimana
Voadora e Esplendorosa Muito Bonitinha.
E foi descansar,
porque fazia um frrrrrriiiiiio tremendo!,
de tiritar sem parar,
sem sair do lugar.
No dia seguinte, já descansado,
ele iria se preparar para viver,
à moda dos Terráqueos,
Novas Aventuras de Arrepiar
na Terra dos Homens Massificados
do Início do Terceiro Milênio

Praláde Agitado.


domingo, 4 de abril de 2010

11.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BANCO DE PEDRA DA RODOVIÁRIA DIVINENSE

NEUZA MACHADO



11.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BANCO DE PEDRA DA RODOVIÁRIA DIVINENSE

NEUZA MACHADO


Naquele dia, o Bhima reparou bem!,
a discípula da Sábia Väjira Diamante
dos Curtos Cabelos Enrolados Revoltos
Abundantes Vermelhos e Brilhantes
estava ali, também,
na pracinha da Cidade do Interior Mineiro,
esperando o ônibus Mileum
que a levaria de volta ao Rio de Janeiro.
A Veneranda estava sentada
no banco da Rodoviária local,
também apreciando a tal Movimentação
do Lugar, talequal
o Extra-Terrestre Bonzinho;
mas, diferente dele,
a Venerável escrevia sem parar.
Dado ao seu natural curioso,
O Bhima pensou:
O que a Dianna tanto escreve?
Será que ela é meio parente distante
do Sábio Vyasa da Índia Brilhante?,
aquele Homem que conheci, há milênios,
e que gostava tanto de escrever
?”
Só que não sabia que,
talequal ele próprio,
as Pessoas do Lugar
também observavam a Veneranda,
e, dentro de si, faziam as mesmas perguntas:
O que será que esta dona tanto escreve?”

sábado, 3 de abril de 2010

11.1 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: EXPOSIÇÃO AGRO-PECUÁRIA EM DIVINO

NEUZA MACHADO



11.1 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: EXPOSIÇÃO AGRO-PECUÁRIA EM DIVINO

NEUZA MACHADO


Naquele dia, o Bhima estacionou
a sua Vimana Maravilhosa Voadora
na Antiga Pracinha da Cidade
do Divino Espírito Santo
de Minas Gerais,
e, ali, ficou horas e horas entretido,
apreciando incognitamente
a movimentação do lugar.
Diante dele estava parada
uma Charrete Dourada,
com um Magnífico
Cavalo Branco-Azulado,
inquieto,
esperando o dono,
que fora até ao Bar
para relaxadamente tomar
uma cachacinha mineira branquinha.

O cavalo, bellíssimo, por sinal!,
estava de pé,
digo, estava sobre as quatro patas,
também, assim quomodo estava a charrete,
esperando a volta do dono.
Enquanto não,
o pobre espantava
as moscas incômodas
com o seu grande e volumoso rabo.
O cansaço do pobrezinho era visível,
porque, de vez em quando,
ele levantava a pata direita de trás,
incomodado com a longa espera.
Quando se cansava
de se ficar equilibrando
apenas com as três patas,
o coitadinho suspendia,
por uns centímetros e minutinhos,
a pata esquerda de trás.
Enquanto observava
os movimentos do animal,
o Solitariozinho olhava
as várias pessoas divinenses
que estavam ao redor da pracinha,
enquanto outras passeavam
nos caminhos dourados
por entre os canteiros de flores.
Alguns habitantes do local
conversavam animadamente.
Tinha um, então, que alugava os ouvidos
do senhor sentado no banco
da Rodoviária Olavo de Souza Moreira,
e que falava sem parar.
O assunto girava sobre
os diversos acontecimentos da região,
e o dito homem comentava sobre sua vida
e sobre os acontecimentos
vizinhos de sua localidade natal,
além de tecer comentários
sobre a Grandíssima
e Grandiosíssima Exposição,
a qual seria realizada dali a um mês.

A Exposição era o motivo
de orgulho sincero
do Povo Divinense Mineiro.
No dia esperado,
o qual já estava bem próximo,
os melhores e vigorosos
animais domésticos
seriam apresentados ao público;
a população já estava a espera
dos rodeios e touradas de entretenimento,
uma vez que o Povo, muito religioso!,
não admitia touradas
que maltratassem os animais.
Além dos rodeios e touradas,
os mais estupendos legumes,
cultivados por mãos amorosas,
seriam apresentados ao público.
Cantores viriam de São Paulo,
para a Animação da Grande Festa,
uma espécie de alegre comemoração
oriunda das Grandes Festas Dionisíacas,
quando o Povo da Antiga Grécia
confraternizava-se, para a celebração
de mais um Anno de Muita Fartura,
com aqueles antigos celeiros
repletos de saudáveis alimentos.

Parques de Diversão seriam armados,
para o entretenimento de adultos e crianças,
e barracas e barracas de comidas gostosas,
as comidas saborosas
da famosa Culinária das Minas Gerais,
se espalhariam ao redor
do Grande Campo
destinado às Exposições Anuais.
A Incomparável Exposição Agropecuária
daquela Incomparável Cidade
era, realmente, um grande acontecimento,
e o Bhima, com toda a certeza,
estaria presente no dia da festa.
Enquanto não,
continuava a apreciar
o movimento da Praça Central,
aquela Praça Majestosa!,
orgulhosa de suas estupendas árvores
frondosas esplendorosas.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

10.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O EPISÓDIO DA MÃO CABELUDA

NEUZA MACHADO



10.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O EPISÓDIO DA MÃO CABELUDA

NEUZA MACHADO


Enquanto Olhava Fixamente
Aquela Incrível Mão Cabeluda,
Com Seus Grandes e Amendoados
e Brilhantes Olhos
de Extra-Terrestre Bonzinho,
o Solitariozinho pode avaliar
a grandeza sem-igual do Supremo Senhor.
De vez em quando, naqueles milhares
e Milhares e Milhares de Annos-Luz,
a Incrível divindade se preocupara
em proteger alguns grupos Humanos.
Aquela Mão e o Anel de Jade
simbolizavam o seu Supremo Amor
para com os menos favorecidos socialmente,
portanto, representavam
a Suprema Aliança
de Suprema Proteção
do Supremo Senhor
para com os Deserdados da Terra.
Por esta razão, os Serranos,
mesmo sem compreender bem
os desígnios do Altíssimo,
mesmo sem compreender bem
o valor daquela Mão encontrada
na Gruta de Verdes Ramagens
Brilhantes, Encantada,
jamais!, repito, jamais!!!,
ousaram se desvencilhar dela.
Ali, ficara aparentemente esquecida;
ali, ficaria até o Fim dos Tempos Terrenos,
mas, enquanto não!,
seria sempre relembrada
nas Noites de Lua Cheia,
digo, nas noites de sábado,
quando os mais Velhos,
repletos de respeitoso temor,
narrariam, para os mais Jovens,
a existência da Mão Cabeluda,
Achada Intacta e Misteriosa
naquela Estranha Gruta
que exalava um ar de pura maravilha,
quando os mais Velhos
falariam aos mais Jovens
sobre uma Imensa Mão Cabeluda,
Insolitíssima,
na qual se constatava a existência
de um Precioso Anel de Ouro e Jade.
Entretanto, o Bhima bem o sabia!,
eles só não explicariam aos mais jovens
o porquê de não terem eles avistado
a tal Mão Cabeluda.
Mas, que ela existia, existia!

Depois da visita,
o Solitariozinho Intergalático
se recolheu à sua Vimana,
esquentou seus pezinhos
com grossas meias de algodão
compradas na Cidade
do Divino Espírito Santo de Minas Gerais,
em virtude do frio
que ali fazia naquele mês de junho,
e aconchegou-se em sua sonhadora
Caminha Flutuante Azulada,
cobrindo-se com volumosos
cobertores de lã de carneiro,
para, enfim, desfrutar
de mais um dia na Terra dos Homens.
No dia seguinte, o Bhima bem o sabia!,
Novas Aventuras estariam à sua espera,
quando, dentro de sua Poderosa
Vimana Voadora,
quebraria mais uma Esquina Aérea
das Narrativas Prosopopaicas do Século XXI,
entre as Inúmeras Nuvens
Escurecidas e Perigosas,
as quais, naqueles dias de guerra,
em Outra Parte do Mundo,
estavam a rodear, sinistras,
aquele Terceiro Anno do Terceiro Milênio.


quinta-feira, 1 de abril de 2010

10.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O EPISÓDIO DA MÃO CABELUDA

NEUZA MACHADO



10.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O EPISÓDIO DA MÃO CABELUDA

NEUZA MACHADO


O Bhima sabia, muito bem!,
a procedência daquela Mão Cabeluda
e a força poderosa que emanava
do preciosíssimo anel de jade.
Mas, não poderia, jamais!, avisar
aos Habitantes do Lugar
que a enorme mão cabeluda estava ali
para os proteger,
e que, em tempo algum!, lhes faria mal.
Não!, ele não poderia nunca
avisar-lhes de viva voz,
mas, quem sabe?, poderia soprar-lhes
alguma mensagem através do vento?
Afinal de contas, em seu passado remoto,
na Antiga Índia, ele, Bhima, se materializara
quomodo um semi-humano,
filho do deus do vento e da rainha Kunti
(esposa do rei Pandu).
Mas, isto já fora há tanto tempo!,
o Bhima já quase não se lembrava daquela época.
Para se lembrar, ele acionava o botão
de sua fabulosa Tela do Passado,
aquele presente inigualável
recebido do Supremo Senhor
milênios-luz atrás.
Às vezes, entretinha-se em rever,
no grande telão de sua Vimana,
as cenas daquela sua vida de semi-humano,
tão bem registradas em versos épicos,
posteriormente,
pelo Mago Vyasa.
Sim!, ele poderia enviar,
aos habitantes do lugar,
uma mensagem alada,
por intermédio do vento.
Mas, se assim o fizesse,
poderia ser castigado pelo Supremo Senhor,
já que este avisara-lhe, terminantemente, que,
jamais!, em tempo algum!,
ele poderia se imiscuir na dinâmica
de vida dos seres humanos.
De qualquer maneira, naquele momento,
já se encontrava diante da Mão Cabeluda,
trilenária, mas que se conservava intacta,
como se tivesse sido decepada recentemente.
Só que aquela mão, Bhima bem o sabia!,
não fora decepada, mas sim modelada
pela Suprema divindade
e colocada ali, naquela Gruta Mágica
de Minas Gerais Muito Amada,
e representava a própria Mão do Senhor
de Indizível Valor,
numa clara demonstração de que,
aquele povo serrano, sempre!,
milhões de vezes sempre!,
receberia a Suprema Proteção
de sua Suprema Amizade.
Aquele povo alcançara o favor
do Supremo Senhor,
e todos os Humanos que comungavam
com a mesma forma de falar
e se comunicar,
também, receberiam as bênçãos
da Suprema Supremacia.
Quanto ao anel de ouro e jade,
Bhima bem o sabia!,
representava a União
entre o Supremo da Paz Desejada
e os habitantes daquela terra abençoada.
O ouro representava a Proteção,
e o jade representava a Realização.
A pedra preciosa em forma de machado afiado
representava a perene atividade galática
em favor dos serranos altaneiros,
mas representava também um instrumento
de punição com ação
para com os ocultos ferozes
inimigos dos mesmos.