NEUZA MACHADO
11.1 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: EXPOSIÇÃO AGRO-PECUÁRIA EM DIVINO
NEUZA MACHADO
Naquele dia, o Bhima estacionou
a sua Vimana Maravilhosa Voadora
na Antiga Pracinha da Cidade
do Divino Espírito Santo
de Minas Gerais,
e, ali, ficou horas e horas entretido,
apreciando incognitamente
a movimentação do lugar.
Diante dele estava parada
uma Charrete Dourada,
com um Magnífico
Cavalo Branco-Azulado,
inquieto,
esperando o dono,
que fora até ao Bar
para relaxadamente tomar
uma cachacinha mineira branquinha.
O cavalo, bellíssimo, por sinal!,
estava de pé,
digo, estava sobre as quatro patas,
também, assim quomodo estava a charrete,
esperando a volta do dono.
Enquanto não,
o pobre espantava
as moscas incômodas
com o seu grande e volumoso rabo.
O cansaço do pobrezinho era visível,
porque, de vez em quando,
ele levantava a pata direita de trás,
incomodado com a longa espera.
Quando se cansava
de se ficar equilibrando
apenas com as três patas,
o coitadinho suspendia,
por uns centímetros e minutinhos,
a pata esquerda de trás.
Enquanto observava
os movimentos do animal,
o Solitariozinho olhava
as várias pessoas divinenses
que estavam ao redor da pracinha,
enquanto outras passeavam
nos caminhos dourados
por entre os canteiros de flores.
Alguns habitantes do local
conversavam animadamente.
Tinha um, então, que alugava os ouvidos
do senhor sentado no banco
da Rodoviária Olavo de Souza Moreira,
e que falava sem parar.
O assunto girava sobre
os diversos acontecimentos da região,
e o dito homem comentava sobre sua vida
e sobre os acontecimentos
vizinhos de sua localidade natal,
além de tecer comentários
sobre a Grandíssima
e Grandiosíssima Exposição,
a qual seria realizada dali a um mês.
A Exposição era o motivo
de orgulho sincero
do Povo Divinense Mineiro.
No dia esperado,
o qual já estava bem próximo,
os melhores e vigorosos
animais domésticos
seriam apresentados ao público;
a população já estava a espera
dos rodeios e touradas de entretenimento,
uma vez que o Povo, muito religioso!,
não admitia touradas
que maltratassem os animais.
Além dos rodeios e touradas,
os mais estupendos legumes,
cultivados por mãos amorosas,
seriam apresentados ao público.
Cantores viriam de São Paulo,
para a Animação da Grande Festa,
uma espécie de alegre comemoração
oriunda das Grandes Festas Dionisíacas,
quando o Povo da Antiga Grécia
confraternizava-se, para a celebração
de mais um Anno de Muita Fartura,
com aqueles antigos celeiros
repletos de saudáveis alimentos.
Parques de Diversão seriam armados,
para o entretenimento de adultos e crianças,
e barracas e barracas de comidas gostosas,
as comidas saborosas
da famosa Culinária das Minas Gerais,
se espalhariam ao redor
do Grande Campo
destinado às Exposições Anuais.
A Incomparável Exposição Agropecuária
daquela Incomparável Cidade
era, realmente, um grande acontecimento,
e o Bhima, com toda a certeza,
estaria presente no dia da festa.
Enquanto não,
continuava a apreciar
o movimento da Praça Central,
aquela Praça Majestosa!,
orgulhosa de suas estupendas árvores
frondosas esplendorosas.
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