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domingo, 4 de abril de 2010

11.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BANCO DE PEDRA DA RODOVIÁRIA DIVINENSE

NEUZA MACHADO



11.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O BANCO DE PEDRA DA RODOVIÁRIA DIVINENSE

NEUZA MACHADO


Naquele dia, o Bhima reparou bem!,
a discípula da Sábia Väjira Diamante
dos Curtos Cabelos Enrolados Revoltos
Abundantes Vermelhos e Brilhantes
estava ali, também,
na pracinha da Cidade do Interior Mineiro,
esperando o ônibus Mileum
que a levaria de volta ao Rio de Janeiro.
A Veneranda estava sentada
no banco da Rodoviária local,
também apreciando a tal Movimentação
do Lugar, talequal
o Extra-Terrestre Bonzinho;
mas, diferente dele,
a Venerável escrevia sem parar.
Dado ao seu natural curioso,
O Bhima pensou:
O que a Dianna tanto escreve?
Será que ela é meio parente distante
do Sábio Vyasa da Índia Brilhante?,
aquele Homem que conheci, há milênios,
e que gostava tanto de escrever
?”
Só que não sabia que,
talequal ele próprio,
as Pessoas do Lugar
também observavam a Veneranda,
e, dentro de si, faziam as mesmas perguntas:
O que será que esta dona tanto escreve?”

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