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quinta-feira, 22 de abril de 2010

15.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: TERMINAL RODOVIÁRIO NOVO RIO

NEUZA MACHADO



15.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: TERMINAL RODOVIÁRIO NOVO RIO

NEUZA MACHADO


E eis que, Naquele Dia de Agosto,
uma Terça-Feira Alvissareira
em que a Lua de Sagitário
resolvera beijar o enigmático
Plutão Bonitão,
com muita euforia e paixão
(mas também, muito infiel!,
resolvera apreciar, com carinho,
o Bello Netuno dos Mares do Sul,
temporariamente alocado
na Maison de Aquárius),
então, Naquele Dia Especialíssimo,
ele percebeu, com muita dor
em sua alma agitada,
quomodo a Cidade do Rio de Janeiro
estava decadente! Coitada!!!!!

Enquanto pensava no Declínio
da Cidade Maravilhosa,
naquele Anno da Graça de 2003,
segundo o ReConto
da Sábia Väjira Diamante
dos Curtos e Anelados
e Embranquecidos
e Revoltos Cabelos Brilhantes,
o Solitariozinho aproveitava
para apreciar,
com seus Grandes Olhos
de Extra-Terrestre Vigilante,
a Movimentação que se verificava
no Tal Terminal.

Era bem verdade que,
algumas Empresas de Ônibus,
ou os Mantenedores do Lugar,
estavam a fazer uns remendos
em esparsas partes do mesmo,
quomodo, por exemplo,
ladrilhar um canto do Grande Corredor,
para fazer do local um espaço Vip,
mas o Pobrezinho
estava mesmo precisando,
com urgência!,
era de uma Grandiosa Reforma
(mesmo que a metade do dinheiro
de impostos arrecadados
para a execução da Obra Faraônica,
naquele Anno Com-Par,
fosse parar nos Bancos da Suíça).

Não!, absolutamente não!

Naquele Anno de 2003,
O Terminal Rodoviário,
carinhosamente chamado

pelos Cariocjônios
de Rodoviária Novo Rio
(uma denominação feminina),
não estava a merecer a atenção
dos Governantes Itinerantes
da Cidade Bacante!

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