NEUZA MACHADO
15.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: O VIADUTO DA CIDADE
NEUZA MACHADO
NEUZA MACHADO
Naquele Anno de 2003,
durante o trajeto até àquele local,
comodamente instalado em sua Vimana
Silenciosa Voadora, e discreta,
o Solitariozinho fora se entretecendo,
apreciando alguns Pontos da Cidade,
outrora lindos e maravilhosos.
A bordo de sua Vimana
e usando o seu Binóculo Mágico
das Grandes Ocasiões,
horrorizou-se com a feiúra
que era a Tal Rua-Viaduto
Paulo de Frontin.
“Minha Nossa Senhora da Penha Mais Alta
e das Causas Perdidas!, exclamou
(o Bhima era todo todo redundante),
como este lugar da Cidade,
tão interessante noutros tempos!, está feio!”
O fato era que, naquele Anno de 2003,
a sujeira,
o abandono,
os pobres mendigos,
os perigosos desocupados,
e outros males terríííveis,
quomodo ratos, baratas, e milhares
de outros bichos peçonhentos,
se compactuavam,
para fazer das pilastras do Viaduto
as suas moradias permanentes.
E o fedor de urina?
E os restos de fogueira e comida estragada
nos cantinhos das pilastras?
“Um horror!”, pensava ele,
amante que era de locais
arrumados e arejados.
A sua Vimana Voadora, por exemplo,
era muito limpa, pois,
além de ser o seu Veículo
de Extraordinárias Viagens Sem-Fim,
e praláde interessantes,
era também a sua Casa de Moradia,
a sua residência oficial
na Terra dos Homens Sem-Rumo.
Mas, garantia-me a Sábia Väjira
constantemente,
a Vimana se encontrava sempre
impecável e aconchegante,
rebrilhando de tanta limpeza.
Era verdade!
O Bhima Intergalático
sempre fora um ardoroso fã
de residências limpinhas,
desde que aportara
na Terra dos Homens,
Milhões e Milhões
de Annos-Luz Atrás,
e, com certeza,
aos olhos do Bhima,
a Cidade Maravilhosa,
naquele Anno de 2003,
não se apresentava quomodo
uma Residência Limpinha
para os Cariocjônios.
durante o trajeto até àquele local,
comodamente instalado em sua Vimana
Silenciosa Voadora, e discreta,
o Solitariozinho fora se entretecendo,
apreciando alguns Pontos da Cidade,
outrora lindos e maravilhosos.
A bordo de sua Vimana
e usando o seu Binóculo Mágico
das Grandes Ocasiões,
horrorizou-se com a feiúra
que era a Tal Rua-Viaduto
Paulo de Frontin.
“Minha Nossa Senhora da Penha Mais Alta
e das Causas Perdidas!, exclamou
(o Bhima era todo todo redundante),
como este lugar da Cidade,
tão interessante noutros tempos!, está feio!”
O fato era que, naquele Anno de 2003,
a sujeira,
o abandono,
os pobres mendigos,
os perigosos desocupados,
e outros males terríííveis,
quomodo ratos, baratas, e milhares
de outros bichos peçonhentos,
se compactuavam,
para fazer das pilastras do Viaduto
as suas moradias permanentes.
E o fedor de urina?
E os restos de fogueira e comida estragada
nos cantinhos das pilastras?
“Um horror!”, pensava ele,
amante que era de locais
arrumados e arejados.
A sua Vimana Voadora, por exemplo,
era muito limpa, pois,
além de ser o seu Veículo
de Extraordinárias Viagens Sem-Fim,
e praláde interessantes,
era também a sua Casa de Moradia,
a sua residência oficial
na Terra dos Homens Sem-Rumo.
Mas, garantia-me a Sábia Väjira
constantemente,
a Vimana se encontrava sempre
impecável e aconchegante,
rebrilhando de tanta limpeza.
Era verdade!
O Bhima Intergalático
sempre fora um ardoroso fã
de residências limpinhas,
desde que aportara
na Terra dos Homens,
Milhões e Milhões
de Annos-Luz Atrás,
e, com certeza,
aos olhos do Bhima,
a Cidade Maravilhosa,
naquele Anno de 2003,
não se apresentava quomodo
uma Residência Limpinha
para os Cariocjônios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário