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segunda-feira, 2 de abril de 2012

A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - BRASIL: PASSADO VERSUS PRESENTE

NEUZA MACHADO


Crédito: Blog Amigos do Presidente Lula - 22-01-2012
amigosdopresidentelula.blogspot.com



A DEMANDA ACTUAL DO SANCTO GRAAL NACIONAL - BRASIL: PASSADO VERSUS PRESENTE

NEUZA MACHADO

(Texto escrito por ocasião das eleições brasileiras de 2010)


“Demanda” Quer Dizer “Processo”,
Pode ser “causa” ou “questão”,
“Lictígio” (contra quem é avesso
aos “desmandos” sem-razão).

“Demanda” quer dizer “pleito”,
pode ser muita “intenção”
de prejudicar o Grã-Sujeito
que só quer o bem da Nação.

Toda “demanda” tem preço,
pois é um “serviço” a prestar,
“demanda” de rico é um excesso
de dinheiro a re-contar.

Se toda “demanda” tem preço
pois é um “serviço” a prestar,
“demanda” de pobre é um excesso
de contas sem-conta a pagar.

A “demanda” do pobre é um Calvário
Muuuito Antigo!, em meu Lugar,
uns poucos com altos salários
querendo ao pobre explorar.

Togado exigindo mais soldo,
esvoaçando seu Talar de Marajá,
pago por quem não tem toldo
e vai vivendo ao deus-dará.

A “demanda” do rico é de um jeito
que não dá para explicar:
Pense num grande eito
com “grana” a multiplicar,

o rico, com grande efeito,
o seu feudo a comandar,
e o “pobrezinho sujeito”,
na soleira a trabalhar,

sem ter sequer o direito
de “demanda” a reclamar,
com muita dor em seu peito
e um salariozinho de amargar.

“Demanda” agora é lutar
por justiça social,
que permita equilibrar
a riqueza nacional,

diminuindo a realeza
do rico, e seu embornal,
sua bolsa de riqueza,
de tamanho colossal.

Riqueza adquirida
com o trabalho do Povão.
A grã-pobreza sem vida,
sem comida, sem tostão.

E o rico, aqui da Parada
(as Revistas e os Jornais),
a reclamar, de lufada!,
como nunca se viu!, jamais!,

Da Bolsa-Família dada
ao brasileirinho sem-eira,
um dinheirinho de nada,
que muito ajuda na Feira,

uma Bolsa abençoada,
uma ajuda hospitaleira,
uma bem-vinda guinada
em nossa Rota Brasileira.

Que custa menos que os “Quilates”
doados, pelo Rico Milhardeiro,
aos “Uisqueiros” das Boates
das Cidades do Estrangeiro.

Os ricos, todos, ganhando
Dinheirão-Jabaculeiro,
e, ainda, reclamando
da “Bolsa” do Sem-Dinheiro!

O “actual” desta “Demanda”,
à moda Colonial,
foge à regra que comanda
a nossa Norma Atual,

que retira o que excede
de um narrar dicto normal,
pois todo falar procede
de seu meio social.

E o falar do brasileiro,
neste Terceiro Global,
é um falar milongueiro,
diferente, musical,

a linguaragem de acá,
– o meu falar nacional –
não é o mesmo de lá,
o português de Portugal.

Mas, a minha Neo-“Demanda”,
requer um Diferencial,
pois é uma Causa-Ciranda
neste meu Brasil Actual,

“demanda” de pobre desanda
em Revista e em Jornal,
a Imprensa não dá “Anda”
para o Pobre Espectral.

E se for um Neo-Narrado,
e não intrigar o Leitor,
não será valorizado
por Analista-Doctor,

quem “demanda” para pobre,
costuma perder o valor,
lutar contra gente esnobe,
“demanda” muito suor.

Que o diga o nosso Nobre
Presidente Não-Doutor,
por mais que ele se desdobre
para fazer o melhor,
distinguindo o rico e o pobre
deste Brasil Multi-Cor,
com palavra de mor-dobre,
nos “Pleitos” do Exterior,
a Imprensa daqui encobre
o seu devido valor.

Por isto, esta “Demanda”,
“demanda” um diferencial,
por meio de Veneranda
formatação "mineiral",
“demandando” vei-linguagem
de um passado imortal,
provinda da Grã Viagem
de Pedro Álvares Cabral.

Esta minha Neo-Varanda
pretensamente Original,
esta vera Neo-“Demanda”
do “Actual” de meu Jogral,
luta por quem não tem “Anda”
para uma “Demanda” Legal.

Aqui, ainda há Pobres sem lar,
e há Muuuitos no Exterior,
e são poucos a lutar
para tirá-los do horror,
é preciso “trovejar”
– o Cônscio Neo-Trovador –,
é preciso “demandar”
para quem aspira a ter valor
e não tem voz de troar
em Távola de Imperador.

Nesta “Demanda Actual”,
do Terceiro – Vinte e Um –,
do “Sancto Graal Nacional”,
– Futura Copa Incomum –,
a que narra, cantará,
com engenho e muit’ação,
a antiguinha vida ao deus-dará
da pobre população
de um Brasil Abençoado
com fartura em profusão,
de Passado Atrasado
– não esquecido, isto não! –,
em que um Povo Assinalado,
pra ter fartura em montão,
vivia desmotivado,
com doença e sem ação,
vivendo vida cruenta
– o meu Brasileiro-Povão –,
pois, ao final dos noventa,
do Vinte Sem-Condução,
ficava com o bolso vazado,
a trabalhar por tostão,
comendo o pão amassado,
com o Rabo do Tinhão,
feito com trigo mofado,
replecto de podridão.

E quando não tinha nada
no fogão do meu Povão
pra nutrir a criançada
com boa sustentação,
a família azarada,
sem nenhuma condição,
sem empreguinho, sem nada,
em magoada arribação,
saía pela Cidade
com o pratinho na mão,
implorando caridade
pra os que tinham coração.

Quando o Terceiro chegou,
o Século da Salvação,
a vida do pobre mudou,
graças à Nova Eleição,
– uma Eleição!, Com Efeito! –,
e o Brasil então ganhou
vida nova, gran respeito,
muita consideração
por parte do Mundo Veiro
que perdia seu Milhão,
pois enquanto o Estrangeiro
guiava na Contra-Mão
o seu progresso financeiro,
perdendo a direcção
de como ganhar dinheiro,
sem cuidar do seu povão,
o nosso Gran Brasileiro,
o Luís, Revelação
de um Guia Bom-Timoneiro
para a Brasileira-Nação,
com a força de quem sofreu
no Passado privação,
a Gran Tormenta venceu,
sacudiu a inação
que fazia o Brasileiro
aceitar a escravidão,
submisso ao Estrangeiro
que era o Grande Patrão.

E tudo aqui melhorou!
Com a Moral mais elevada,
o Brasileiro ganhou
a nutrição desejada
– aquele muito pobrinho
que saía pela estrada
com a Família em desalinho
pedindo boa pousada,
muita bondade e empreguinho,
à Elite Endinheirada.

Mas a “Demanda Actual”
não pode agora parar,
a “Demanda Nacional”
precisa muito lutar,
ainda há pobres sofrendo,
a viver ao deus-dará,
muitas pessoas morrendo
sem o Nutritivo Maná.

E o rico, aqui da Parada
(as Revistas e os Jornais),
a reclamar, de lufada!,
como nunca se viu!, jamais!,
da Bolsa-Família dada
ao brasileirinho sem-eira,
um dinheirinho de nada,
que muito ajuda na Feira,
uma Bolsa abençoada,
uma ajuda hospitaleira,
uma bem-vinda guinada
em nossa Rota Brasileira,
que custa menos que os “Quilates”
doados, pelo Rico Milhardeiro,
aos “Uisqueiros” das Boates
das Cidades do Estrangeiro
.

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