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sábado, 29 de maio de 2010

18.6 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: CAMINHANDO PELAS ESTRADAS ARBORIZADAS DO DIVINO

NEUZA MACHADO



18.6 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: CAMINHANDO PELAS ESTRADAS ARBORIZADAS DO DIVINO

NEUZA MACHADO


A Caminhada da Veneranda
até à Estrada da Beira do Rio
durou alguns minutos
de cansaço e exaustão.
O Bhima também, coitado!,
ficou um pouco cansado!
O motivo, é bom relembrar-lhe!,
é que as Ruas da Cidade Divinal
eram (e ainda são!)
de Morros Tão Íngremes,
capazes de cansar
qualquer remediado cristão,
fazendo-o preocupar-se
com as temidas doenças
do coração.

Naquele Início
de Terceiro Milênio,
o Mal Maior
da Humanidade
de Vida Melhor
era a execrada
doença de obesidade.
Os Humanos
um pouco mais ricos,
todos estressados,
coitados!,
comiam
e comiam
e comiam,
durante o dia inteirinho!,
sem parar um minuto sequer,
sem parar um estantezinho.
E então,
não havia jeito não!
Engordavam
e engordavam,
três vezes!,
engordavam,
e, depois, saiam
pra caminhar
caminhar
e muito caminhar,
achando que com isto
as calorias do corpo
podiam queimar.

O Bhima Bonzinho,
é bom que Você saiba!,
já estava indo
pelo mesmo caminho.
O Extra-Terrestre
era um fã ardoroso
de refeições saborosas.
Não foi por acaso,
em um Passado Remoto,
naquela Fase de Vida
em que se tornou Semi-Humano,
que o apelidaram de Bhima,
o Comedor Voraz,
Executor de Tarefas
Hercúleas Demais.
Então?
Então, eu já não lhe contei
de sua grande paixão?!!!
A Culinária Mineira
era a sua perdição!
(torresmos de porco
com tutu de feijão).

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