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sexta-feira, 23 de julho de 2010

XII – QUE FALA DA SUTIL MANEIRA DA QUIXOTINNA MINEIRA EM ARMAR-SE CAVALEIRA

NEUZA MACHADO



XII – QUE FALA DA SUTIL MANEIRA

DA QUIXOTINNA MINEIRA

EM ARMAR-SE CAVALEIRA


NEUZA MACHADO



Aqui, a Sair do EmBornal,

Sobre as Viagens Altaneiras

Da Dianna Atemporal,

Esta Narradora Sem-Beiras,

Sem Eiras Hospitaleiras,

Pretende Falar Anormal,

Para Mostrar, Consciente,

Num Falar Independente,

Num Brasilês Bem Modal,

A Estranha Sutil Maneira

Da Quixotinna Mineira

Em Armar-SI Cavaleira

En’Hum Momento Global,

De Muita Súcia Enredeira

Espalhando Fel e Mal,

A Transformar, Faladeira,

Em Filula Ambiental,

Gente de Bem, Pioneira,

Em Pessoa Sem-Moral.


Mas, Já Redigo O Que Foi Dito

Num Misturês Mais Bonito:

Este Trechinho Viral,

Fala Da Sutil Maneira

Da Quixotinna Mineira

Em Armar-Se Cavaleira,

Pois, Feminina E Tagarella,

Dentro De Nova Esfera

Da Dita Roda Temporal,

E Já Entrando Em Nova Era

Do Calendário Espectral

Percebeu, Muito Matreira,

Que Cavalo e Cavaleira,

No Vinte E Um

Da Apoquentada

Realidade Vital,

Realidade Espiralada,

Repleta de Vendaval,

Era Idéia Passageira,

Nadica Fenomenal,


E, Assim,

Mudou A Via Inteira

De Sua Vidinha Sem-Sal,

E, Em Vez

De Armar-SI Cavaleira,

À Moda Medieval,

Sagrou-SI

Dama Encrenqueira,

Lunática,

Dimensional,

A Viajar De Carreira

Por Seu Brasil Sem-Igual

Em Carruagem Voadeira,

Brilhante,

De Alto-Astral,

Em Carruagem Imponente,

Iluminada, Lual,

Pois, Dama Magnificente,

Em Neo-Narrar Influente,

Excêntrica,

Incandescente,

Não Desce Do Pedestal.

Narrativa Epo-Nascente

Tem De Ter Brilho Anormal,

Parole Mui Convincente,

Só Façanha Especial.


E, Assim,

A Diannazinha DeMente

Sagrou-SI, Incontinenti,

Viajante Atemporal,

A Mostrar Pra Toda Gente

Deste Mundão Eternal

Que Quixotinna Valente

No Vei-Brasil Colonial

Do Século XX Inclemente

― Mas Já Passado

E Enterrado,

E Não Virá Novamente ―

Era Realidade Normal.

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