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domingo, 7 de março de 2010

3.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: FESTA BRASILEIRA

NEUZA MACHADO



3.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: FESTA BRASILEIRA

NEUZA MACHADO


Naquele dia, a Tela Mágica do Futuro
ficou bem resguardada em sua Vimana Voadora,
a sua Nave Estelar Maravilhosa.
O Solitariozinho não quis olhar a Sorte Vindoura
daquele Povo por ele muito amado,
uma vez que o Senhor Supremo,
a poderosa divindade dos hindus antigos;
o God dos ingleses e americanos do norte;
o Dieu dos franceses;
o Dio dos italianos;
o Diós dos espanhóis;
o Deus dos portugueses e brasileiros
e alguns povos da África;
o Tupã dos homens vermelhos
da Grande Floresta Tropical;
o Oxalá da religião africana;
ou seja lá o nome que os humanos ofertam
ao Senhor Supremo Criador de Todas as Coisas;
repetindo,
uma vez que o Senhor Supremo
impusera-lhe a Lei do Silêncio
quanto à Sucessão Temporal.
Então, graças a essa Lei,
os humanos só poderiam viver o presente,
relembrar apenas alguns fatos marcantes do passado,
esquecendo-se dos pormenores vividos,
e não poderiam, de jeito nenhum!,
conhecer o Dia do Amanhã.
No máximo, poderiam alcançar
o dom de uma incerta premonição
com ar de probabilidade.
Assim, quanto ao Porvir Luminoso,
este seria sempre uma incógnita para os terráqueos.

Por tudo isto,
o Bhima também chorou de alegria,
feliz em observar o clamor espectacular
do Povo daquele País Tropical
ante o Novo Governante,
um Homem Forte,
de Superior Inteligência Racional e Emocional,
capacitado para dirigir com mão-de-ferro
e Coração de Mel
a Nação Brasileira,
a qual estivera, até aquele momento,
se encaminhando para o desastre total.

E, surgiu aquele Homem,
nascido entre roupinhas modestas
e Muito Amor de Mãe Pernambucana,
prometendo ao Povo,
se fosse Eleito Governante,
um Rumo Diferente Para a Nação,
um Rumo Diferente para a História Nacional
inserida na História Geral da Humanidade.
O Bhima apreciou,
por meio de sua Luneta Mágica,
o Clamor do Povo abençoando
aquele Homem Sorridente e Amoroso,
firme em suas convicções,
um Governante que fora,
pela primeira vez na História da Nação,
escolhido realmente pelo povo,
sem nenhuma maracotaia eleitoral.
Homem do Povo que o Povo escolheu,
ao depositar, com fervor,
nas inúmeras Urnas Eleitorais
espalhadas pelo País,
seu voto de confiança naquela Nova gestão.

Posteriormente,
já no Interior de Sua Vimana Iluminada
(diante da Tela Mágica
dos Grandes Acontecimentos,
Naquele Preciso Momento, Naquele Anno de 2003,
uma Tela Mágica Sonoramente Ligada,
e confortavelmente sentado
em sua Poltrona Platônica Dourada),
o Extra-Terrestre continuou chorando.
Se o choro continuou continua
ou continuará sendo de Puríssima Alegria,
só o Puro Futuro Sem-Muro dirá.

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