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domingo, 21 de março de 2010

7.4 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: CONCURSO DE BELEZA

NEUZA MACHADO



7.4 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: CONCURSO DE BELEZA

NEUZA MACHADO


Anteriormente, enquanto
estava assistindo
ao Evento das Misses,
Evento este que, em outras épocas,
mobilizava Milhões
de Telespectadores
de Sua Amada Nação,
recordou-se das bellas mulheres
da História da Terra,
desde que a deusa Afrodite
da Ilha de Citera
recebera dos Gregos Antigos
o Título de a Mais Fermosa
divindade feminina
do Olimpo Grego Pagão.
Não!, absolutamente, não!,
a tal moça não possuía
os pré-requisitos necessários
para que fosse considerada a mais bella,
de acordo com as próprias lembranças
em relação à sedutora deusa,
aquela que fora concebida por Urano
logo depois de sua castração.
“A coitadinha da Miss é tão magra!”,
pensou exclamativamente,
naquele momento, muitíssimo irritado.
Como uma moça magrela,
mais parecendo uma tábua de passar roupas,
alcançou ser considerada a mais bella
de sua Terra Verde-Amarella?
Não!, com certeza houve maracotaia!
Bonita, realmente, fora a deusa grega,
com aqueles largos quadris,
cintura fina de pilão e peitos abundantes,
próprios para gerarem pelo menos
uns dez semi-humanos fortes e vigorosos,
e, pelo menos, umas dez mulheres mortais,
repletas de amorosas seivas vitais.
Lembrou-se, por exemplo, também,
de Helena de Tróia
(a amada do Rei Menelau
e também do ilíaco Príncipe
Páris Alexandre Nicolau),
aquela bella que fora o pivô
de uma sangrenta guerra
entre gregos e troianos,
e, acompanhando a História Geral
do Mundo Terráqueo Vital,
recordou-se da famigerada Cleópatra
e seus inúmeros casos amorosos,
aquela poderosa rainha egípcia
que se deixou picar por uma cobra venenosa.
Sim!, aquelas foram mulheres bellas.
Por exemplo, também,
a Marta Rocha Brasileira,
dos meados do Século XX passado,
com suas duas polegadas a mais nos quadris,
a primeira Miss de seu País Varonil,
aquela Marta inesquecível,
que tão bem soube representar
as mulheres bellas
de sua Terrinha Tropical Muito Amada,
naquele já distante Anno
do Início dos Cinqüenta,
apesar de não ter abiscoitado o prêmio.
De qualquer maneira, o Bhima bem o sabia!,
a jovem do cetro, naquele Anno da de 2003,
não iria ganhar a faixa
de a mais bella do Universo Sem-Fim,
porque a realmente bella do dito Concurso,
naquele seu País (naquele momento,
ainda terceiromundista),
repleto de antigos oportunistas,
anosos ditadores de maracotaias enganadoras,
sequer fora selecionada.

Assim pensando, desligou a tal Televisão
Inventada pelos Humanos,
se aconchegou entre as macias cobertas
de seu Leito Azul Flutuante,
para um curto soninho
de Pouquíssimas Horas Repousantes,
porque já era de Madrugada
e, logo, teria de acordar,
para Mais Um Dia de Vigilância
na Terra dos Homens Agilizar.

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