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segunda-feira, 29 de março de 2010

9.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: A CURIOSA ESTÓRIA DE JANE MAMÃE

NEUZA MACHADO



9.2 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: A CURIOSA ESTÓRIA DE JANE MAMÃE

NEUZA MACHADO


Pois Acredite Neste Meu ReConto,
porquanto, naquele dia, o Bhima voou,
em sua Maravilhosa Vimana
de Estimado Querubim,
até às redondezas da Residência
de Antônio de Sousa Aquileu,
Filho do Venerável Ancião
José de Souza Peleu,
um Conceituado Fazendeiro
do Antigo Arraial do Choro Mineiro,
hoje o Lugar é mais conhecido pelo nome
de Santo Antônio do Arrozal,
pertinho de Divino do Carangola,
uma Cidade Fenomenal
de Minas Gerais Sem-Igual!;
pois então, Naquele Momento Sublime
do Século XX Passado,
o Bhima voou até às Redondezas da Casa
do Antônio de Sousa Aquileu,
por Apelido Glorioso
Antoinzim Tocador de Trombone,
de Violão, de Cavaquim e Bandolim,
só para ouvir as Curiosas Estórias
de Jane Martins de Ogiges Briseides
Damásio D’Amorim.

Há muito!, ele se interessara
pelas ocorrências vitais daquela Família,
principalmente, constantemente,
entretinha-se em se disfarçar
de aragem vespertina,
só para ouvir as Tais Histórias,
as Quais a Jane Briseides Mamãe,
a Esposa do referido Antônio,
costumava contar à sua Filhinha
Diana Caçadora Valente
Proprietária de Cem Cachorros Malteses
Invisíveis Mordentes,
com aqueles entretantos narrativos
que somente ela sabia expressar.
A menina era muito curiosa
(e o Bhima também!),
e gostava de ouvir as narrativas
das velhas Lendas Mineiras,
que povoavam o seu universo sócio-familiar,
incríveis narrativas que, tããão bem!!!,
e tããão encantadoramente!,
sua Jane Mamãe sabia recontar.
Também pudera!,
a Jane Mãezinha era filha
do Venerando Ancião Emilianno de Brises
Contador de Estórias da Carochinha,
aquele da Árvore da Mortalha Velhinha.
Tá lembrado?
Por esta razão, inúmeras vezes,
o Bhima estacionava a sua
Vimana Maravilhosa
nas proximidades,
só para ouvir os interessantes relatos,
lendários e insólitos,
os quais se tornavam mais interessantes,
quando a Jane resolvia recontá-los.

Assim, naquele dia,
antes de sair do seu Recanto Paradisíaco
Super-Tropical,
aquele lugar de Pura Maravilha, Sem-Igual,
o qual ele havia escolhido
para ali residir por uns tempos,
antes de sair de seu Recanto de Paz,
o Solitariozinho colocou um silenciador
de motor de automóveis do Século XX
em sua Vimana, outrora muito barulhenta,
de acordo com as sábias palavras do Sábio;
jogou o famoso pó de pirlimpimpim
da fadinha madrinha do inesquecível Peter Pan
(aquele inigualável pó do disfarce
das estórias infantis)
em toda a parte externa de sua Vimana
Super-Veloz Voadora
Maravilhoso Veículo Alado
(para retirar dele o clarão do sol,
uma vez que o seu brilho era detectado
a léguas e léguas de distância),
e voou até ao local desejado.

É bom que você saiba, desde já,
que, em suas Aventuras do Século XX Passado,
este recurso era sempre apreciado
pelo nosso Bhima do Olhar Maravilhado.
Em verdade, o Século XX
se tornou tããão barulhento,
setecentos e setenta e sete vezes
tããão barulhento!,
que o Bhima não desejava transformar-se
em mais um produtor de barulho
na Terra dos Homens.
Também, esta providência era-lhe necessária,
porque ele, no Século XX,
já não podia chamar a atenção dos humanos,
os quais já não respeitavam
os Seres Extra-Terrestres
e, com certeza!,
iriam querer roubar do Senhor Supremo
o Segredo de Fabricação de sua Vimana Voadora.
Roubar Inventos Divinos,
desde o Início do Mundo,
sempre foi a prática preferida
dos humanos ladinos.

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