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quarta-feira, 10 de março de 2010

4.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: DECLÍNIO DAS CIVILIZAÇÕES PODEROSAS

NEUZA MACHADO



4.3 - AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: DECLÍNIO DAS CIVILIZAÇÕES PODEROSAS

NEUZA MACHADO


Entretanto, Outras Tribos Vieram,
Séculos Adiante,
para disputar um naquinho da Terra Montanhosa
conquistada pelos Admiráveis Aqueus.
Quantas Contendas Sangrentas o Bhima assistira,
naqueles Annos Épicos, de Épicas Guerrilhas!
Quantas disputas homéricas

e vyásicas também,
do Alto do Maravilhoso Carro Voador!
Ele viu, por exemplo, posteriormente,
a chegada dos Jônicos, dos Dóricos,
e de Outras Tribos Andarilhas
que se aproximaram daquele lugar,
o qual fora, primeiramente,

apossado pelos Aqueus.
Sim! O Bhima assistira às muitas Lutas Épicas,
tremendamente belicosas.
Ele acompanhou atentamente

as antigas atuações belicosas
dos diversos Chefes Tribais,
daquela região da Península Balcânica;
orgulhou-se daquele Povo Valeroso,
o qual se empenhou em transformar
a Grécia Trimilenar
na Maior Civilização da História Ocidental
do Planeta Terra;
encantou-se com o dom literário
dos escritores gregos da referida Era Antiga;
admirou profundamente
os inteligentes filósofos pré-socráticos;
admirou e muito!, muito mais ainda!,
o próprio Sócrates de Conhecimento Invulgar,
e revoltou-se contra

a sentença de morte a ele imputada;
orgulhou-se de Péricles,
O Grande Governante
do Século Quinto Antes de Cristo;
e encheu-se de profunda tristeza
quando presenciou a decadência
daquele povo sem-igual.
Ele teve a oportunidade de ver,

com muito pesar!,
o despotismo do último governante

da Antiga Grécia.
O tresloucado estava repleto de empáfia
e disposto a dominar outros povos
menos favorecidos no

conhecimento das artes marciais.
E também,

de acordo com a Suprema Sabedoria
do Supremo Senhor,
já estava na hora

dos gregos passarem o cetro adiante,
et cœtera, et cetera, etc.
Assim, a queda

da Civilização Grega fora inevitável!

Bem que o Supremo Senhor o prevenira,
desde aquela época:

Óh!, Bhima!,
Óh! Poderoso Guerreiro da Antiga Batalha!
Quando Civilizações Poderosas resolvem intrometer-se
na dinâmica de vida de outras Civilizações,
quando a sede de poder dos governantes
das ditas Civilizações
ultrapassa os limites por mim fixados,
é porque chegou a hora de Quedas inevitáveis.
E essas Quedas, Meu Caro!,
tornam-se, para sempre!, Vergonhas Históricas
!”

E as Quedas Históricas realmente aconteceram.

Depois, foi a vez da Civilização Romana.
Esta durou muito pouco!
Os romanos, desde o princípio,
voltaram-se para o domínio do Mundo
até então conhecido,
destruindo culturas autóctones
e implantando a sua própria cultura,
sem muita sedimentação.
O Bhima bem que se lembrava
daqueles soldados romanos não muito...
(Vamos deixar esta história de lado,
senão irei enredar-me
em uma tremenda complicação histórico-didática!)
Mas, de qualquer maneira,
nesse pouco tempo de História,
os soldados romanos arrasaram
outros povos da Europa,
impondo-lhes seus costumes e crenças.
Não houve sequer um governante romano
que externasse piedade pelos povos dominados.
Se houvesse qualquer reação dos dominados,
por menor que fosse!,
os descontentes eram jogados em arenas públicas,
para serem devorados por famintos leões,
ou então trucidados a pauladas
por fortes carrascos,
treinados especialmente para tal função.
Evidentemente, o Supremo Senhor castigou-os!
Evidentemente!
O Supremo Senhor de Suprema Vontade castigou-os,
destruindo o poder do último governante,
aquele mais sanguinário e megalômano.
Por ocasião do castigo,
as poucas partes civilizadas do mundo
daquela época
assistiram estarrecidas
ao horrível espetáculo da queda de Roma.
O Grandioso e Permanente destruíra
o poder dos romanos antigos
por intermédio do fogo.
Naquele dia, o Solitariozinho Intergalático estivera lá,
de corpo presente,
a observar tudo do alto,
entre as nuvens nacaradas,
em sua Vimana Esplendorosa,
comodamente sentado em sua Poltrona Platônica,
muito luminosa!,
a registrar em sua mente o desastre histórico
através de seu Binóculo Mágico das Grandes Ocasiões.


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